Um juiz de controle na Cidade do México emitiu um mandado de prisão contra Jesús Martínez Patiño, presidente do Grupo Pachuca, pelo crime de desobediência agravada por particulares. O mandado também inclui Hipólito Gerardo Cabrera Acosta, representante legal do Club Pachuca. Ambos não compareceram às intimações para as audiências iniciais em um processo judicial relacionado a transmissões esportivas.
Jesús Martínez Patiño, presidente do Grupo Pachuca e do Club León, enfrenta um mandado de prisão emitido por um juiz de controle na Cidade do México. A medida judicial decorre do crime de desobediência agravada por particulares, conforme definido nos artigos 178 a 183 do Código Penal Federal, que penaliza o descumprimento de resoluções de autoridades judiciais ou administrativas.
Martínez e Cabrera Acosta não compareceram às duas primeiras audiências agendadas para formalizar as acusações contra eles. Fontes próximas ao processo, citadas pelo jornal Reforma, confirmaram que, devido às ausências não justificadas, o juiz os declarou foragidos da justiça, levando diretamente ao mandado de prisão.
O conflito subjacente envolve o descumprimento de uma decisão que exigia que o Club Pachuca se abstivesse de certas transmissões esportivas disputadas por meio de uma plataforma de streaming. Se o mandado for executado, ambos serão transferidos para o Reclusorio Preventivo Varonil Norte, onde enfrentarão detenção preventiva obrigatória durante os procedimentos legais.
Este caso estabelece um precedente no futebol mexicano, semelhante ao de 'Billy' Álvarez, ex-diretor do Cruz Azul ligado ao crime organizado. O juiz alertou que a continuação da resistência poderia levar a penas criminais mais graves. Até as 15h de 28 de outubro de 2025, nem o Club Pachuca nem o Club León emitiram declarações sobre a situação de seu presidente, criando incerteza sobre as operações do grupo.