Um agricultor na aldeia de Nduma, Kikuyu, condado de Kiambu, descobriu uma bomba de morteiro altamente explosiva enquanto arava sua terra, causando pânico entre os residentes. Polícia e especialistas em bombas foram enviados ao local para lidar com o dispositivo. Autoridades afirmaram que a bomba será detonada em um local mais seguro para evitar danos.
O incidente ocorreu na aldeia de Nduma, Kikuyu, condado de Kiambu, onde um agricultor descobriu uma bomba de morteiro de 80 mm, conhecida como '80 mic mic', enquanto arava sua terra. Acredita-se que o dispositivo date da era colonial. Os residentes da área entraram em pânico, temendo que explodisse.
O comandante de polícia do sub-condado de Kikuyu, Joseph Ndege, confirmou o incidente e afirmou que oficiais da Unidade de Desarmamento de Bombas foram despachados para o local. Ele disse que a área foi isolada para permitir que a equipe de bombas lidasse com o explosivo. "A bomba provavelmente causará danos, e o raio de explosão pode ultrapassar 50 metros", disse Ndege à imprensa na sexta-feira, 24 de outubro de 2025.
Especialistas em bombas decidiram contra detonar o dispositivo na fazenda devido ao dano potencial à terra e às áreas circundantes. Em vez disso, será explodida em um local mais seguro, preferencialmente em Kanyoyo, conforme determinado pelos especialistas. "Como resultado, foi determinado que esta bomba seja explodida em algum lugar mais seguro, preferencialmente em Kanyoyo, mas deixaremos aos especialistas", acrescentou Ndege.
A bomba de morteiro é um tipo de cano liso carregado pela boca que dispara projéteis estabilizados por aletas. Tais morteiros, da família britânica de 3 polegadas/81 mm como Stokes e Ordnance ML 3 polegadas, foram inventados na Primeira Guerra Mundial e usados em todo o Império Britânico, incluindo operações coloniais no Quênia durante a insurreição Mau Mau. Ndege exortou os quenianos a terem cautela com gadgets suspeitos e a ligarem para a polícia imediatamente em tais casos.
Este evento destaca os perigos de munições antigas que podem permanecer ativas por décadas, com especialistas sempre aconselhando contra tocá-las.