Após a notícia da morte de Raila Odinga após tratamento na Índia, os kenyans recorreram à poesia para lamentar o político veterano. Poemas publicados no Taifa Leo destacam seu legado em democracia e liderança. Os tributos enfatizam o luto nacional em 15 de outubro.
Em uma onda de luto coletivo, vários poetas quenianos contribuíram com elegias para o Taifa Leo, capturando a perda profunda sentida em toda a nação após o anúncio da morte de Raila Odinga. Os poemas, com títulos como 'Mti umeshaanguka' e 'Buriani Raila', retratam Odinga como uma figura imponente – 'Baba wa Demokrasia' e 'Jemedari wa mageuzi' – que lutou pela democracia multipartidária, justiça e unidade nacional.
Um poema relata a manhã de quarta-feira, 15 de outubro, quando a notícia atingiu como um golpe repentino, deixando o país em choque: 'Kulikucha Jumatano, kama siku kawaida, Ikafika saa hino, kwamba kifo metuponda.' Contribuintes como Wanjohi P. Mugambi, Aggrey Juma e Yitzhak Mwago descrevem a vida de luta de Odinga, incluindo suas batalhas contra a opressão, seu papel nas reformas constitucionais e seu reconhecimento internacional. Eles lamentam o vazio deixado na política, questionando quem herdará sua coragem e visão: 'Umemrithisha nani? Ushujaa wako nchini.'
Os poemas também fazem referência à jornada final de Odinga à Índia para tratamento médico, onde complicações levaram à sua morte, espalhando tristeza em todo o país. Os tributos pedem paz para sua família, incluindo o irmão Oburu, e afirmam seu legado duradouro: 'Buriani Baba Raila, Wakenya tutakukosa.' Esses versos refletem uma visão equilibrada de luto misturado com gratidão por suas contribuições à história democrática do Quênia, sem resolver o futuro político que evocam.