Pesquisadores anunciam avanço na detecção quântica de matéria escura
Cientistas desenvolveram um novo sensor quântico que pode aprimorar a busca por partículas de matéria escura elusivas. A inovação, detalhada em um estudo recente, promete melhorar a sensibilidade na detecção de partículas massivas de interação fraca, ou WIMPs. Esse avanço se baseia em décadas de pesquisa em física de partículas.
Uma equipe de físicos da Universidade de Zurique e colaboradores no CERN revelou um novo sensor quântico projetado especificamente para detecção de matéria escura em 1º de outubro de 2025. O dispositivo utiliza dispositivos de interferência quântica supercondutores (SQUIDs) para medir flutuações mínimas no campo magnético potencialmente causadas por WIMPs passando pela Terra.
A pesquisa, publicada na revista Nature, resulta de experimentos realizados nos últimos três anos na instalação do Large Hadron Collider (LHC). A pesquisadora principal, Dra. Elena Rossi, explicou a importância: "Este sensor alcança uma redução de ruído de 50% em comparação com tecnologias anteriores, permitindo-nos sondar mais profundamente o espaço de parâmetros onde a matéria escura pode se esconder." O estudo relata que o sensor detectou sinais anômalos em 15% das execuções de teste, embora seja necessária verificação adicional.
O contexto de fundo revela que a matéria escura, que constitui cerca de 27% da massa-energia do universo, permanece indetectada apesar de esforços extensivos desde a década de 1970. Detectores tradicionais, como os do experimento Xenon1T, produziram resultados nulos, impulsionando inovações em tecnologias quânticas. Essa nova abordagem integra emaranhamento quântico para amplificar sinais, um método teorizado pela primeira vez em 2018.
As implicações são profundas para a cosmologia e a física de partículas. Se confirmada, o sensor poderia validar o modelo WIMP, remodelando teorias sobre a formação do universo. No entanto, desafios persistem: a equipe observa que o ruído ambiental de raios cósmicos interferiu em 20% das medições, exigindo laboratórios subterrâneos blindados para implantações futuras.
O coautor, Prof. Marcus Klein, acrescentou: "Embora promissor, isso é apenas o começo; a escalabilidade demandará colaboração internacional." O projeto recebeu financiamento do Conselho Europeu de Pesquisa, com protótipos já instalados no Laboratório Nacional de Gran Sasso, na Itália. Não há contradições diretas no relatório, pois o estudo se alinha com dados anteriores do LHC.
Esse desenvolvimento chega em meio a um interesse crescente em aplicações quânticas além da computação, potencialmente acelerando descobertas na física fundamental.