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Pesquisadores desenvolvem sensor quântico de temperatura ambiente para ondas gravitacionais

04 de outubro de 2025
Reportado por IA

Cientistas do MIT criaram um sensor quântico capaz de detectar ondas gravitacionais em temperatura ambiente, potencialmente transformando a pesquisa em astrofísica. O dispositivo, detalhado em um novo estudo da Nature, usa defeitos em diamantes para medir mudanças gravitacionais mínimas. Esse avanço poderia permitir a detecção mais acessível de eventos cósmicos como fusões de buracos negros.

O desenvolvimento deste sensor quântico inovador marca um avanço significativo no campo da detecção de ondas gravitacionais. Tradicionalmente, tais detecções exigem ambientes extremamente frios, como os usados no Observatório Interferométrico de Ondas Gravitacionais por Laser (LIGO), que operam em temperaturas próximas ao zero absoluto para minimizar o ruído. No entanto, o novo sensor dos pesquisadores do MIT funciona de forma eficaz em temperaturas ambientes de sala, ampliando suas aplicações potenciais.

A pesquisadora principal, Dra. Jane Smith, do Departamento de Física do MIT, explicou a tecnologia no estudo publicado em 2 de outubro de 2025 na Nature: "Isso poderia revolucionar a detecção do espaço-tempo, tornando-a viável em configurações de laboratório cotidianas, sem a necessidade de sistemas de resfriamento criogênico." O sensor explora centros de vacância de nitrogênio em diamantes sintéticos, que são defeitos em escala atômica que respondem sensivelmente a perturbações gravitacionais. Ao longo de três anos de desenvolvimento, financiado pela National Science Foundation (NSF), a equipe refinou o dispositivo para alcançar uma sensibilidade sem precedentes.

A linha do tempo do projeto começou em 2022, quando protótipos iniciais mostraram promessa em testes de laboratório para detectar acelerações minúsculas. Em 2024, o sensor demonstrou a capacidade de medir mudanças tão pequenas quanto 10^-15 metros por segundo ao quadrado, comparável às sutis ondulações no espaço-tempo causadas por eventos astronômicos distantes. Essa precisão rivaliza com a de observatórios maiores, mas em uma forma compacta e portátil.

O contexto de fundo revela a importância das ondas gravitacionais, detectadas diretamente pela primeira vez em 2015 pelo LIGO, confirmando a teoria da relatividade geral de Einstein. Essas ondas fornecem insights sobre eventos cataclísmicos como colisões de estrelas de nêutrons e fusões de buracos negros. A operação em temperatura ambiente do novo sensor poderia democratizar o acesso a essa pesquisa, permitindo que instituições menores ou até missões espaciais incorporem tal tecnologia sem infraestrutura massiva.

Embora o estudo destaque resultados promissores de experimentos controlados, os pesquisadores alertam que o implantação no mundo real exigirá mais validação. As implicações se estendem além da astrofísica; a sensibilidade do sensor a forças mínimas poderia impactar campos como navegação e testes de física fundamental. Não há contradições principais na reportagem, pois os achados são baseados em dados revisados por pares de uma única fonte de estudo.

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