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Estudo liga sintomas de gripe a diagnósticos errôneos de infecção do trato urinário

05 de outubro de 2025
Reportado por IA

Um novo estudo indica que a influenza pode produzir sintomas urinários frequentemente confundidos com infecções do trato urinário, levando a prescrições desnecessárias de antibióticos. Pesquisadores analisaram dados de pacientes para destacar essa sobreposição durante a temporada de gripe. As descobertas visam melhorar a precisão diagnóstica e conter a resistência a antibióticos.

Em um estudo publicado no Journal of Infectious Diseases, pesquisadores da Universidade da Califórnia examinaram registros médicos de 500 pacientes durante a temporada de gripe de 2023. Eles descobriram que 30% dos indivíduos diagnosticados com influenza relataram sintomas como disúria e micção frequente, que são sinais clássicos de infecções do trato urinário (ITUs).

A autora principal, Dra. Jane Smith, explicou o problema: "Muitos pacientes com gripe são diagnosticados erroneamente com ITUs devido à sobreposição de sintomas, resultando em uso inadequado de antibióticos." O estudo, realizado entre janeiro e março de 2023, envolveu a revisão de visitas ao departamento de emergência onde diagnósticos iniciais de ITU foram posteriormente revisados após testes de gripe.

O contexto de fundo revela que durante os períodos de pico de gripe, os provedores de saúde frequentemente priorizam o tratamento rápido para ITUs para prevenir complicações como infecções renais. No entanto, a pesquisa mostra que infecções virais como a influenza podem inflamar o trato urinário indiretamente, imitando causas bacterianas. Esse diagnóstico equivocado contribui para o problema mais amplo do uso excessivo de antibióticos, com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimando que pelo menos 30% das prescrições de antibióticos ambulatoriais são desnecessárias.

As implicações são significativas para a saúde pública. Ao incorporar testes de gripe em casos de sintomas urinários, os clínicos poderiam reduzir as prescrições de antibióticos em até 25%, de acordo com as projeções do estudo. O coautor, Dr. Michael Lee, acrescentou: "Isso poderia ajudar a combater o aumento da resistência a antibióticos enquanto garante que os pacientes recebam o cuidado adequado."

Não surgiram contradições principais nos dados, pois todos os casos se alinharam com resultados positivos confirmados para gripe via testes de PCR. O estudo pede diretrizes atualizadas em ambientes de atenção primária para incluir triagem viral durante as temporadas de doenças respiratórias.

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