El Pantera pagou 200 mil pesos para assassinar B King e Regio Clown

A Procuradoria-Geral do Estado do México investiga o duplo assassinato dos artistas colombianos B King e Regio Clown, mortos por disputas no tráfico de drogas sintéticas. O principal suspeito, conhecido como 'El Pantera', teria pago 200 mil pesos para ordenar os crimes devido a uma traição em um negócio de 'Tusi' ou 'Coco Chanel'. Recentemente, 'El Comandante' foi preso e uma mulher espanhola foi resgatada em uma operação relacionada.

Bayron Sánchez Salazar, conhecido como B King, e Jorge Luis Herrera Lemos, alias Regio Clown, foram assassinados em 16 de setembro de 2024, após saírem da Plaza Miyana na Colonia Granada, na Cidade do México, rumo à Colonia Renovación em Iztapalapa. Seus corpos foram encontrados em 17 de setembro no quilômetro 45,5 da estrada México-Cuautla em Cocotitlán, no Estado do México, com ferimentos por corte e perfuração que causaram hemorragia externa, de acordo com exames forenses. A identificação foi realizada com a ajuda do Consulado Colombiano por meio de confronto genético e facial.

A principal hipótese da Procuradoria-Geral do Estado do México (FGJEM) aponta para disputas sobre a venda de drogas sintéticas como o 2-CB, conhecido como 'Tusi' ou 'Coco Chanel', em eventos privados. Os artistas colombianos teriam ocultado um negócio de distribuição de 'El Pantera', membro da União Tepito, e Regio Clown revelou sua identidade sem autorização, enfurecendo o líder criminoso. Por isso, 'El Pantera' pagou 200 mil pesos pelo assassinato, coordenado por Cristopher 'N', alias 'El Comandante', preso em 30 de outubro.

'El Comandante' organizou o engano que levou as vítimas à morte. A investigação também liga o caso a extorsão 'gota a gota', privação ilegal de liberdade e sequestro. Um Mercedes Benz prata sem placas, usado para transportar as vítimas, foi encontrado em uma oficina em La Paz, com evidências como DNA de B King em um copo e uma mensagem: 'Don Güero, le encargo, el patrón quiere que se pinten los rines, pasa por él, el miércoles'.

Até o momento, 16 pessoas foram presas, 10 delas estrangeiras da Colômbia, Venezuela, Cuba e Espanha, incluindo José Luis 'N' (El Güero), Luis Alberto 'N' (El Muerto), Angélica Iraís 'N' e Jaime 'N' (Puga), ligados a homicídio qualificado. Em uma operação relacionada em 30 de outubro, uma mulher espanhola sequestrada na fazenda 'Los Leones' foi resgatada, ameaçada de ser alimentada a leões cativos, e mais sete pessoas foram presas.

'El Pantera' ameaçou os cúmplices: 'el primero que caiga en la cárcel y diga algo lo mando a matar' e 'no quiero ver en la Ciudad de México ni en el Estado hasta diciembre', de acordo com o relatório da FGJEM, mostrando sua influência mesmo escondido.

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