Executivos da Mastercard evitaram perguntas sobre um acordo relatado de US$ 2 bilhões para adquirir a empresa de infraestrutura cripto Zerohash durante sua chamada de resultados do terceiro trimestre. A rede de cartões enfatizou uma estratégia ampla de aquisições sem confirmar a especulação. Isso ocorre em meio a fusões e aquisições aceleradas no setor de ativos digitais.
Os principais executivos da Mastercard evitaram comentários diretos sobre um relatório da Fortune alegando que a empresa está em negociações avançadas para comprar a Zerohash, uma startup de infraestrutura cripto, por até US$ 2 bilhões. A discussão surgiu durante uma transmissão na web na quinta-feira para revisar os resultados financeiros do terceiro trimestre da empresa, onde um analista mencionou o relatório e perguntou sobre o interesse em ativos cripto.
O CEO Michael Miebach respondeu com um suspiro antes de falar de forma geral sobre aquisições. Como ex-diretor de produtos, ele destacou a abordagem da empresa tanto para inovação orgânica quanto para compras. "Não há apenas uma grande aposta", disse Miebach. "Há algumas coisas que estamos tentando em qualquer momento dado." Ele enfatizou a busca por uma mistura de construção e compra de negócios, adicionando: "O músculo da inovação está bem, e não se trata apenas de minerar empresas por aí." Quando pressionado, Miebach afirmou: "Não comentamos sobre rumores de mercado—você não esperaria que eu dissesse nada mais." Ele reconheceu ter visto o artigo.
O CFO Sachin Mehra reforçou a estratégia, observando que decisões de comprar, construir ou fazer parcerias dependem de áreas específicas. "O pipeline é robusto", disse Mehra. "Somos muito, muito deliberados sobre como filtramos e canalizamos esse pipeline para garantir que esteja no ponto certo e entregue o valor sinérgico que esperamos." Um porta-voz da Mastercard enviou um e-mail mais tarde: "Não comentamos sobre especulações", quando questionado sobre o relatório da Fortune.
Os resultados mostraram um forte desempenho: o lucro líquido subiu 20% para US$ 3,9 bilhões, enquanto a receita aumentou 15% para US$ 8,6 bilhões. Sediada em Purchase, Nova York, a postura da Mastercard se alinha com tendências mais amplas em M&A cripto. Um relatório da Citizens observou que tais acordos estão se intensificando devido à clareza regulatória de atos como a Lei GENIUS sobre stablecoins e a esperada Lei CLARITY sobre a estrutura do mercado. A tokenização deve gerar quase US$ 100 bilhões em receita anual até 2030, com a capitalização de stablecoins atingindo US$ 315 bilhões, um aumento em relação aos US$ 250 bilhões no meio do ano e em rota para US$ 1 trilhão.