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Partido pró-UE da Moldávia vence eleições parlamentares

30 de setembro de 2025
Reportado por IA

O Partido da Ação e Solidariedade (PAS) governante da Moldávia, que apoia laços mais estreitos com a União Europeia, garantiu a maioria nas eleições parlamentares do país. A vitória, anunciada em 29 de setembro de 2025, representa um revés para os partidos de oposição pró-russos em meio a alegações de interferência estrangeira. A presidente Maia Sandu saudou o resultado como uma escolha pela democracia e pela integração europeia.

As eleições parlamentares na Moldávia, realizadas no início de setembro de 2025, resultaram em uma vitória clara para o partido pró-UE PAS, liderado pela presidente Maia Sandu. Com todos os votos contados, o PAS capturou aproximadamente 53% dos votos, o que se traduz em uma maioria de assentos no parlamento de 101 membros. Esse resultado permite que o partido governe sem parceiros de coalizão, uma mudança em relação a legislaturas anteriores fragmentadas.

As eleições ocorreram em um contexto de tensões geopolíticas elevadas. A Moldávia, uma ex-república soviética situada entre a Ucrânia e a Romênia, enfrentou tentativas de interferência russa, incluindo financiamento alegado para grupos de oposição e ciberataques à infraestrutura eleitoral. Sandu, que assumiu a presidência em 2020, posicionou sua administração como um baluarte contra a influência de Moscou, especialmente desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Em seu discurso de vitória, Sandu afirmou: "O povo moldavo escolheu a Europa em vez da autocracia, a liberdade em vez do medo." O Partido Șor pró-russo e o Bloco dos Comunistas e Socialistas, que juntos obtiveram cerca de 35% dos votos, denunciaram os resultados como injustos, alegando intimidação de eleitores e cobertura midiática tendenciosa.

A participação dos eleitores atingiu 48,5%, inferior às eleições anteriores, mas ainda significativa considerando os desafios econômicos como inflação e escassez de energia agravados pela guerra regional. Observadores internacionais da OSCE elogiaram o voto como competitivo e livre de fraudes significativas, embora tenham notado uma retórica de campanha divisiva. A vitória fortalece a candidatura da Moldávia à adesão à UE; o país recebeu status de candidato em 2022 e visa a adesão até 2030.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou as eleições como um "espetáculo de marionetes ocidental", ecoando as alegações dos líderes da oposição. Analistas sugerem que o resultado pode estabilizar o governo de Sandu, permitindo reformas na justiça e no combate à corrupção—pré-requisitos chave para a UE. No entanto, divisões persistentes podem testar a capacidade do novo parlamento de abordar questões domésticas como a pobreza e a região separatista da Transnístria, onde tropas russas permanecem estacionadas.

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