O presidente colombiano Gustavo Petro respondeu à sua inclusão na Lista Clinton, afirmando que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela. Ele reiterou sua oposição a qualquer invasão do país vizinho, considerando-a uma traição à América Latina. Petro enfatizou o princípio da autodeterminação dos povos.
Há quase uma semana, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, foi adicionado à Lista Clinton, tornando-se o primeiro chefe de Estado colombiano a aparecer neste dossiê. Fontes afirmam que essa medida decorre de sua relação com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Em resposta a essas alegações, Petro declarou rapidamente: «Eu não defendo Maduro, não reconheci sua eleição», referindo-se às eleições nas quais Maduro foi reeleito no ano passado. No entanto, o presidente colombiano reiterou em várias ocasiões seu desacordo com uma possível invasão da Venezuela. «Isso seria a traição definitiva à história e ao futuro de toda a América Latina e do Caribe», afirmou.
Petro enfatizou que «os problemas dos venezuelanos são resolvidos pelos venezuelanos. Esse é o princípio da autodeterminação dos povos». Apesar de não reconhecer Maduro como presidente legítimo, a Colômbia não rompeu as relações diplomáticas ou comerciais com a Venezuela.
Na verdade, nos últimos meses, ambos os países estão trabalhando na criação de zonas binacionais que envolvem vários departamentos colombianos e estados venezuelanos. Ao mesmo tempo, avançam acordos comerciais para importar gás da Venezuela, e há discussões sobre a Colômbia possivelmente comprar Monómeros.