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Pesquisadores desenvolvem novo método para detectar ondas gravitacionais

30 de setembro de 2025
Reportado por IA

Cientistas anunciaram um avanço na detecção de ondas gravitacionais usando sensores quânticos avançados. A nova técnica promete aumentar a sensibilidade e revelar mais eventos cósmicos. Este desenvolvimento resulta de pesquisa colaborativa em instituições líderes de física.

Em 29 de setembro de 2025, uma equipe de físicos publicou descobertas sobre uma abordagem inovadora para detectar ondas gravitacionais, ondulações no espaço-tempo causadas por eventos cósmicos massivos como fusões de buracos negros. O método, detalhado em um estudo lançado via ScienceDaily, emprega estados de vácuo espremidos em óptica quântica para reduzir o ruído em interferômetros a laser, as ferramentas principais para tais detecções.

A pesquisa foi liderada pela Dra. Elena Vasquez do Instituto Max Planck de Física da Gravitação na Alemanha, em colaboração com colegas do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro a Laser (LIGO) nos Estados Unidos. 'Essa inovação pode dobrar o alcance de nossos detectores, permitindo-nos observar eventos do universo primordial que estavam anteriormente fora de alcance', declarou Vasquez no comunicado à imprensa.

O contexto de fundo revela que as ondas gravitacionais foram detectadas diretamente pela primeira vez em 2015 pelo LIGO, confirmando a teoria da relatividade geral de Einstein. Desde então, observatórios como Virgo na Itália e KAGRA no Japão juntaram-se à rede, mas o ruído de efeitos quânticos limitou a sensibilidade. O novo método aborda isso manipulando partículas de luz para minimizar a incerteza de medição, um princípio enraizado no princípio da incerteza de Heisenberg.

O estudo relata que testes de protótipos mostraram uma melhoria de 30% na relação sinal-ruído. As implicações incluem um mapeamento melhor de colisões de estrelas de nêutrons e potencialmente resolver o debate sobre a constante de Hubble por meio de medições de sirene padrão. Nenhum cronograma para implementação completa foi dado, mas os pesquisadores antecipam atualizações nos detectores existentes em cinco anos.

Este avanço se baseia em trabalhos anteriores, como as contribuições do LIGO premiadas com o Nobel em 2017, e ressalta a cooperação internacional em astrofísica. Embora desafios como a escalabilidade da tecnologia permaneçam, as descobertas oferecem uma visão equilibrada: progresso empolgante temperado pela necessidade de testes rigorosos em campo.

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