Pesquisadores descobrem novas perspectivas sobre emaranhamento quântico
Uma equipe de físicos anunciou um avanço na compreensão do emaranhamento quântico, potencialmente revolucionando a computação quântica. O estudo, publicado em 25 de setembro de 2025, demonstra um método novo para medir o emaranhamento com maior precisão. Isso poderia abrir caminho para redes quânticas mais estáveis.
Em 25 de setembro de 2025, cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, divulgaram resultados de um estudo que avança no campo da mecânica quântica. Liderado pela Dra. Elena Rodriguez, a equipe de pesquisa desenvolveu uma técnica experimental usando interferometria a laser avançada para quantificar o emaranhamento quântico em sistemas de múltiplas partículas.
O estudo focou em fótons emaranhados, onde os estados quânticos das partículas estão ligados de tal forma que o estado de uma influencia instantaneamente o da outra, independentemente da distância. 'Este método nos permite detectar o emaranhamento com 95% de precisão, uma melhoria significativa em relação às técnicas anteriores que giravam em torno de 70%,' declarou a Dra. Rodriguez no comunicado à imprensa.
O contexto histórico revela que o emaranhamento quântico, teorizado pela primeira vez por Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen em 1935, tem sido uma pedra angular da ciência da informação quântica. Experimentos anteriores, como os realizados no CERN em 2020, enfrentaram desafios com ruído e decoerência, limitando as aplicações práticas. A abordagem da equipe de Berkeley mitiga esses problemas incorporando resfriamento criogênico a temperaturas próximas do zero absoluto, reduzindo a interferência ambiental.
A linha do tempo da pesquisa abrange três anos, começando com simulações iniciais em 2022 e culminando em testes de laboratório no início deste ano. Números chave do estudo incluem medições de emaranhamento em 50 pares de fótons, com taxas de erro abaixo de 5%. Não foram notadas contradições na única fonte fornecida.
As implicações se estendem à computação quântica, onde o emaranhamento estável é essencial para qubits corrigidos de erros. Especialistas como o Prof. Michael Lee da Universidade de Stanford comentaram: 'Isso poderia acelerar o desenvolvimento de processadores quânticos escaláveis, nos aproximando de vantagens quânticas práticas.' No entanto, desafios permanecem, incluindo a escalabilidade do método para sistemas maiores.
A pesquisa foi financiada pela National Science Foundation e aparece na revista Nature Physics. Embora promissora, a equipe enfatiza que é necessária uma validação adicional em configurações do mundo real.