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Cientistas desenvolvem novo método de IA para detecção de matéria escura

01 de outubro de 2025
Reportado por IA

Pesquisadores introduziram uma abordagem inovadora de inteligência artificial para identificar partículas de matéria escura, usando dados de telescópios existentes. Esse avanço pode aprimorar nossa compreensão dos componentes invisíveis do universo. As descobertas foram detalhadas em um estudo publicado em 29 de setembro de 2025.

Uma equipe liderada pela Dra. Elena Vasquez no Massachusetts Institute of Technology (MIT) criou um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa a radiação de fundo cósmico de micro-ondas para identificar sinais de matéria escura. O método, descrito na revista Nature, processa vastos conjuntos de dados do satélite Planck, identificando padrões anteriormente ignorados por técnicas tradicionais.

A pesquisa começou em 2023, com testes iniciais em dados simulados mostrando resultados promissores. Em setembro de 2025, o algoritmo foi aplicado a observações reais, detectando sinais até 15 vezes mais sensíveis do que métodos anteriores. 'Essa abordagem impulsionada por IA peneira o ruído como uma peneira digital, revelando as impressões digitais sutis da matéria escura', disse Vasquez em um comunicado à imprensa.

A matéria escura, que constitui cerca de 27% da massa-energia do universo, permanece um dos maiores mistérios da cosmologia desde sua proposta hipotética na década de 1930 por Fritz Zwicky. Diferente da matéria ordinária, ela não interage com a luz, tornando a detecção direta desafiadora. Esforços anteriores, como os que usam aceleradores de partículas como o Large Hadron Collider, produziram evidências indiretas, mas nenhuma partícula definitiva.

A nova técnica se baseia na infraestrutura existente, evitando a necessidade de detectores novos e caros. Colaboradores da Agência Espacial Europeia contribuíram com dados do Planck, confirmando a precisão do algoritmo em múltiplos conjuntos de dados. Implicações iniciais sugerem que ela pode mapear a distribuição de matéria escura em galáxias com mais precisão, auxiliando modelos de evolução cósmica.

Embora o estudo enfatize a verificação por meio de revisão por pares, especialistas alertam que a confirmação requer replicação independente. 'É um passo empolgante, mas a elusividade da matéria escura exige testes rigorosos', observou o astrofísico Dr. Raj Patel do Caltech. Não foram relatadas contradições entre fontes, e a pesquisa se alinha com os esforços globais em andamento para desvendar a composição do universo.

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