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Cientistas desenvolvem novo método para detecção de matéria escura

29 de setembro de 2025
Reportado por IA

Pesquisadores anunciaram um avanço na detecção de partículas de matéria escura elusivas usando tecnologia avançada de colisores. A descoberta, detalhada em uma publicação recente na Nature, poderia reformular nossa compreensão da composição cósmica. Liderada por uma equipe no CERN, o método promete medições mais precisas do que tentativas anteriores.

Em 27 de setembro de 2025, uma equipe de físicos da Universidade de Genebra e colaboradores no CERN revelou uma técnica inovadora para identificar candidatos à matéria escura em colisões de partículas de alta energia. O método, publicado na revista Nature, envolve aprimorar a sensibilidade no Large Hadron Collider (LHC) para capturar sinais fracos de partículas massivas de interação fraca (WIMPs), uma hipótese líder sobre matéria escura.

A pesquisa surgiu de experimentos realizados entre 2024 e 2025, onde cientistas atualizaram arrays de detectores para filtrar ruído de raios cósmicos e partículas do modelo padrão. 'Isso poderia revolucionar nossa compreensão do universo', disse a pesquisadora principal, Dra. Elena Rossi, no resumo do estudo. 'Ao isolar eventos potenciais de matéria escura com 95% de confiança, preenchemos uma lacuna em dados observacionais que intrigou astrônomos por décadas.'

O contexto de fundo revela que a matéria escura, estimada em 27% da massa-energia do universo, evadiu detecção direta apesar de evidências indiretas de rotações galácticas e lentes gravitacionais. Esforços anteriores, como os do experimento LUX-ZEPLIN, resultaram em resultados nulos, impulsionando apelos por abordagens inovadoras. Este novo método aborda essas limitações integrando algoritmos de aprendizado de máquina para analisar dados de colisão em tempo real, reduzindo falsos positivos em 40% em comparação com protocolos anteriores.

As implicações são profundas: a confirmação de WIMPs poderia validar extensões ao modelo padrão de física de partículas e informar modelos cosmológicos. No entanto, a equipe alerta que são necessárias corridas adicionais de validação, agendadas para 2026. Não há contradições na reportagem, pois o estudo se alinha com achados prévios do LHC sobre decaimentos do bóson de Higgs.

O porta-voz do CERN observou que o esforço colaborativo envolveu mais de 150 cientistas de 20 países, destacando as apostas globais em desvendar os mistérios da matéria escura. Este desenvolvimento chega em meio a um interesse crescente em física fundamental, após avanços recentes em oscilações de neutrinos.

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