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Cientistas desenvolvem sensor quântico para detectar matéria escura

04 de outubro de 2025
Reportado por IA

Pesquisadores da Universidade de Cambridge revelaram um sensor quântico inovador projetado para detectar partículas de matéria escura. O avanço, anunciado em 2 de outubro de 2025, pode fornecer novas perspectivas sobre a massa invisível do universo. A tecnologia foi detalhada em um estudo publicado na revista Nature.

A matéria escura, que os cientistas estimam constituir cerca de 27% do conteúdo de massa-energia do universo, tem eludido a detecção direta há muito tempo, apesar de seus efeitos gravitacionais na matéria visível. Em 2 de outubro de 2025, uma equipe liderada pela Dra. Elena Rossi na Universidade de Cambridge relatou um avanço significativo nessa busca. Seu novo sensor quântico usa átomos ultrafrios resfriados a quase zero absoluto para detectar sinais fracos de interações potenciais com matéria escura.

O desenvolvimento resulta de cinco anos de pesquisa financiados pelo Conselho Europeu de Pesquisa. O sensor opera manipulando condensados de Bose-Einstein—nuvens de átomos que se comportam como uma única entidade quântica—para amplificar forças sutis que podem indicar partículas de matéria escura passando. 'Este sensor alcança uma sensibilidade 100 vezes maior que detectores anteriores, permitindo-nos sondar interações que eram previamente indetectáveis', afirmou a Dra. Rossi no artigo da Nature.

O contexto de fundo destaca o desafio: experimentos anteriores, como os no Large Hadron Collider, falharam em observar a matéria escura diretamente, dependendo em vez disso de evidências indiretas de rotações galácticas e dados do fundo cósmico de micro-ondas. A abordagem da equipe de Cambridge muda o foco para a mecânica quântica, potencialmente preenchendo lacunas em modelos de física de partículas como o Modelo Padrão.

As implicações são promissoras, mas cautelosas. Se bem-sucedido em testes de campo planejados para 2026 em laboratórios subterrâneos na Itália, o sensor poderia confirmar candidatos à matéria escura, como partículas massivas de interação fraca (WIMPs). No entanto, o coautor Prof. Marco Bianchi observou: 'Embora empolgante, isso é apenas o começo; a verificação por meio de testes revisados por pares será essencial.' O estudo enfatiza que a tecnologia também pode se aplicar a outras aplicações de sensoriamento quântico, incluindo imagem médica.

Não há contradições na reportagem, pois o anúncio se baseia em uma única fonte revisada por pares. Essa inovação ressalta os esforços globais em andamento para desvendar mistérios cósmicos, com o Instituto Kavli de Cosmologia da Universidade de Cambridge servindo como o principal centro de trabalho.

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