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Suprema corte rejeita pedido do Google para pausar mudanças antitruste na Play Store

08 de outubro de 2025
Reportado por IA

A Suprema Corte dos EUA negou o pedido do Google para congelar mudanças iminentes na Google Play Store enquanto a empresa recorre de uma decisão antitruste. Essa decisão permite que a primeira fase de remédios, conquistada pela Epic Games, prossiga conforme o cronograma. Desenvolvedores logo terão mais flexibilidade na distribuição de apps e pagamentos em dispositivos Android.

Os esforços do Google para manter sua dominância na distribuição de apps Android sofreram um revés em 7 de outubro de 2025, quando a Suprema Corte dos EUA recusou pausar a implementação de remédios antitruste ordenados em um caso movido pela Epic Games. A empresa havia peticionado ao alto tribunal para suspender partes da decisão pendente de seu recurso, mas os juízes rejeitaram o pedido, de acordo com a Reuters.

O caso remonta à derrota do Google em 2023 no tribunal federal, onde o juiz distrital dos EUA James Donato considerou a empresa culpada de monopolizar ilegalmente a distribuição de apps Android. Em 2024, Donato determinou mudanças amplas para abrir a Play Store. O Google perdeu seu recurso inicial em julho de 2024, deixando-o enfrentando prazos iminentes.

A primeira fase de mudanças deve começar até 22 de outubro de 2025. O Google será obrigado a permitir que desenvolvedores direcionem usuários a métodos de pagamento alternativos e downloads fora da Play Store. Ele não pode exigir o uso do Google Play Billing para compras in-app dentro da loja e está proibido de definir preços para desenvolvedores. Reformas mais significativas estão previstas para julho de 2026, incluindo a distribuição de lojas de apps de terceiros dentro da Play Store e o espelhamento do conteúdo da Play Store em lojas externas.

O Google expressou decepção em um comunicado: "O Android oferece mais escolhas para usuários e desenvolvedores do que qualquer SO móvel, e as mudanças ordenadas pelo Tribunal Distrital dos EUA comprometerão a capacidade dos usuários de baixar apps com segurança. Embora estejamos decepcionados que a ordem não seja suspensa, continuaremos nosso recurso." A empresa planeja apresentar seu recurso completo à Suprema Corte mais adiante neste mês, potencialmente levando a uma audiência no mandato atual e tentativas adicionais de pausar remédios extras.

Esse desenvolvimento coincide com o lançamento pelo Google de regras mais rigorosas para apps sideloaded, incluindo verificação de desenvolvedores que exige informações pessoais dos devs. Até 2027, apps não verificados serão desinstaláveis na maioria dos dispositivos Android, uma medida que o Google descreve como de segurança, mas que críticos veem como reforço de seu controle sobre a distribuição.

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