Trump alerta para derramamento de sangue em massa se Hamas rejeitar acordo de paz em Gaza
O presidente Donald Trump instou o Hamas a aceitar rapidamente uma proposta de paz mediada pelos EUA para Gaza, alertando para violência severa se o prazo passar sem acordo. Em uma postagem no Truth Social no domingo à noite, Trump descreveu as negociações em andamento como positivas e rápidas, com equipes técnicas marcadas para se reunir no Egito na segunda-feira. A proposta visa encerrar a guerra, libertar reféns e alcançar uma paz duradoura no Oriente Médio.
No domingo à noite, pouco antes do prazo das 18h ET para uma proposta de paz, o presidente Donald Trump postou no Truth Social sobre negociações com o Hamas e vários países. Ele afirmou que houve 'discussões muito positivas com o Hamas, e Países de todo o Mundo (árabes, muçulmanos e todos os outros) neste fim de semana, para libertar os Reféns, encerrar a Guerra em Gaza mas, mais importante, finalmente alcançar a PAZ tão buscada no Oriente Médio.' Trump acrescentou: 'Essas negociações têm sido muito bem-sucedidas e estão progredindo rapidamente. As equipes técnicas se reunirão novamente na segunda-feira, no Egito, para trabalhar e esclarecer os detalhes finais.'
Falando a repórteres, Trump confirmou a positividade das reuniões, dizendo que a primeira fase do plano 'deve ser concluída esta semana.' Ele observou: 'Tivemos algumas reuniões muito boas... e parece que está funcionando. Então vamos esperar um pouco, ver como tudo se desenrola.' No entanto, ele enfatizou a urgência: 'Estou pedindo a todos para SE MOVIMENTAREM RÁPIDO. Continuarei monitorando este 'conflito' de séculos. O TEMPO É DA ESSÊNCIA OU, DERRAMAMENTO DE SANGUE MASSIVO SEGURAMENTE SEGUIRÁ — ALGO QUE NINGUÉM QUER VER!'
Isso segue a postagem de Trump no Truth Social de 3 de outubro, onde ele alertou: 'Se este acordo de ÚLTIMA CHANCE não for alcançado, todo o INFERNO, como ninguém jamais viu antes, explodirá contra o Hamas. HAVERÁ PAZ NO ORIENTE MÉDIO DE UM JEITO OU DE OUTRO.' A proposta de paz de 20 pontos, revelada no final de setembro, pede o fim das operações militares de Israel, desarmamento do Hamas e reconstrução de Gaza sob um órgão de governo palestino supervisionado por uma coalizão internacional liderada pelos EUA. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teria concordado com o plano, segundo a Reuters.