A Earth911 atualizou seu guia sobre detergentes e práticas de lavanderia sustentáveis, incorporando novas pesquisas de 2025 sobre economia de energia e poluição por microfibras. O artigo enfatiza a lavagem com água fria e a evitar ingredientes tóxicos para reduzir o impacto ambiental. Recomenda produtos verificados em meio à crescente demanda dos consumidores por opções mais verdes.
O artigo atualizado da Earth911, originalmente publicado em 2021 e revisado em outubro de 2025, aborda os desafios ambientais da lavanderia em meio a preocupações crescentes com pegadas de carbono e poluição plástica. A lavanderia contribui com 8% das emissões de gases de efeito estufa domésticos nos Estados Unidos, com 90% dessas emissões provenientes do aquecimento da água, de acordo com análises de ciclo de vida. Mudar para lavagem com água fria pode reduzir o uso de energia em até 90% e economizar cerca de US$ 200 anualmente nas contas de eletricidade das famílias, conforme estudo de 2025. Detergentes modernos funcionam efetivamente em temperaturas tão baixas quanto 60°F (15°C), graças a enzimas aprimoradas, e a água fria também reduz a liberação de microfibras em 30%, ajudando a mitigar a poluição plástica marinha.
As recomendações principais incluem selecionar detergentes sem fragrância para evitar fragrâncias tóxicas ocultas e compostos orgânicos voláteis. Os consumidores devem evitar branqueadores ópticos, que podem causar irritação na pele e são tóxicos para a vida marinha, e 1,4-dioxano, classificado pela EPA como carcinógeno humano provável que pode levar a náuseas, sonolência e irritação respiratória. Nonilfenol etoxilatos (NPEs), surfactantes prejudiciais que se degradam em toxinas persistentes que afetam peixes, foram eliminados pela Procter & Gamble e restringidos na UE, com a Califórnia propondo ações adicionais em 2024.
Para combater a poluição por microfibras — estimada em milhões de toneladas entrando nos oceanos anualmente, representando 85% dos detritos na costa —, as dicas incluem usar cargas completas, máquinas de carga frontal e filtros que capturam até 90% das fibras por US$ 14 a US$ 20 por máquina. A Lei de Combate às Fibras de 2025 propõe tornar obrigatórios esses filtros nos EUA, seguindo o requisito da França em 2025 e o prazo da Austrália em 2030. Para produtos, opções verificadas pelo Environmental Working Group como AspenClean, Blueland e healthynest se destacam, ao lado de folhas sem plástico da Earth Breeze. A análise de embalagens favorece líquidos concentrados em garrafas de HDPE em relação a pods, embora formatos sem líquido se destaquem no geral. O guia incentiva aparelhos eficientes e uso mínimo de detergente para impacto máximo.