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Conferência da AAP destaca novas diretrizes pediátricas sobre tempo de tela

01 de outubro de 2025
Reportado por IA

Na Conferência Nacional 2024 da Academia Americana de Pediatria, especialistas revelaram recomendações atualizadas sobre a limitação do tempo de tela para crianças menores de cinco anos. As diretrizes visam conter riscos potenciais de desenvolvimento em meio ao aumento da exposição digital. Pediatras enfatizaram estratégias práticas para os pais durante a apresentação.

A Conferência Nacional 2024 da Academia Americana de Pediatria (AAP), realizada em Orlando, Flórida, de 13 a 16 de setembro, contou com uma sessão chave sobre o impacto dos meios digitais em crianças pequenas. Em 15 de setembro, a Dra. Sarah Thompson, pediatra do Hospital Infantil da Filadélfia, apresentou as novas diretrizes, que se baseiam nas recomendações de 2016, mas incorporam pesquisas recentes sobre o desenvolvimento cerebral.

A política atualizada recomenda nenhum tempo de tela para crianças menores de 18 meses, exceto para videochamadas, e limita o uso recreativo de tela a uma hora por dia para idades de 2-5 anos, com programação de alta qualidade e co-visualização por adultos. 'Estamos vendo mais evidências de que a exposição excessiva precoce à tela pode afetar as habilidades linguísticas e a atenção', declarou a Dra. Thompson durante a sessão. As diretrizes também enfatizam a criação de zonas livres de mídia, como horários de refeições e quartos, para promover melhor sono e interações familiares.

O contexto de fundo revela um aumento no uso de dispositivos entre os toddlers, com uma pesquisa da AAP de 2023 indicando que 70% das crianças menores de dois anos interagem com telas diariamente, um aumento em relação aos 50% em 2011. Esta apresentação responde a essas tendências, baseando-se em estudos longitudinais envolvendo mais de 1.000 famílias. Especialistas observaram que, embora aplicativos educacionais possam ser benéficos, a visualização passiva representa riscos.

Perspectivas equilibradas surgiram na sessão de perguntas e respostas, onde alguns participantes, incluindo o Dr. Michael Lee da Universidade da Califórnia, defenderam flexibilidade em lares diversos. 'Nem todas as famílias têm o mesmo acesso a alternativas; precisamos de abordagens inclusivas', comentou ele. A AAP planeja disseminar essas diretrizes por meio de kits de ferramentas para clínicos e pais, com implementação esperada no início de 2025.

As implicações incluem mudanças potenciais nas consultas pediátricas, onde os médicos podem rotineiramente avaliar hábitos de mídia. Os organizadores da conferência relataram forte presença, com mais de 8.000 profissionais participando de workshops relacionados.

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