O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, criticou duramente a senadora democrata Elizabeth Warren por se opor à ajuda financeira ao governo de Javier Milei na Argentina. Em um post no X, Bessent a chamou de 'peronista americana', comparando-a a Eva Perón com uma referência ao musical Evita. O confronto ocorre em meio a tensões orçamentárias em Washington.
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, rebateu as críticas da senadora Elizabeth Warren ao resgate financeiro para o governo de Javier Milei na Argentina. Warren, de Massachusetts, alegou que Bessent já gastou 20 bilhões de dólares para salvar a Argentina e quer que Wall Street adicione outros 20 bilhões, possivelmente garantidos pelos contribuintes. 'Os grandes bancos devem rejeitar esse acordo. Os contribuintes não devem pagar pelos favores políticos de Trump', escreveu a parlamentar em uma carta à Managed Funds Association, solicitando informações sobre o papel dos fundos de hedge nas negociações entre o Tesouro e a Argentina.
Warren liderou a introdução da 'No Argentina Bailout Act', um projeto de lei para bloquear a capacidade da administração Trump de fornecer ajuda usando o Exchange Stabilization Fund. Em resposta, Bessent postou no X: 'Enquanto ela permanece principalmente focada em cantar "Don't Cry for Me Massachusetts" e votar contra o pagamento de trabalhadores do governo, @SenWarren de alguma forma também encontrou tempo recentemente para ameaçar grandes bancos sobre suas políticas de empréstimo.' Ele se referiu à música 'Don’t Cry for Me Argentina' do musical Evita e anexou uma imagem de Warren retratada como Eva Perón.
Bessent defendeu a ajuda como apoio a 'um aliado chave que implementou políticas fiscalmente responsáveis'. Em uma carta, ele afirmou que o Tesouro foi 'forçado a priorizar esforços críticos necessários para as funções constitucionais do presidente, incluindo segurança nacional e estabilidade financeira global'. Ele instou Warren: 'Saia da varanda, pare de atacar um de nossos grandes aliados latino-americanos e vote para reabrir o governo', aludindo às disputas orçamentárias entre republicanos e democratas.