O presidente cubano Miguel Díaz-Canel reuniu-se com Li Zongyuan, diretor do Museu de História do Partido Comunista da China, para impulsionar a cooperação no estudo das histórias de ambos os países, de suas revoluções e dos partidos comunistas. O encontro ocorreu no Palácio da Revolução e se baseia nos laços interpartidários entre Cuba e China. Díaz-Canel enfatizou o papel desses intercâmbios na construção de uma comunidade com um futuro compartilhado.
O encontro ocorreu na manhã de terça-feira no Palácio da Revolução, onde Díaz-Canel, acompanhado por Roberto Morales Ojeda, membro do Bureau Político e Secretário de Organização do Comitê Central, recebeu Li Zongyuan e sua delegação. Essa visita continua as interações durante a turnê de Díaz-Canel na China, onde ele explorou a exposição do museu, uma instituição concebida por Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC) e presidente da República Popular da China.
«A pedra angular das relações entre Cuba e China são os laços interpartidários, e a força desses laços é que ambos os países estão construindo uma comunidade com um futuro compartilhado», disse Díaz-Canel ao receber a delegação. O presidente cubano destacou a natureza sistemática dos intercâmbios partidários e agradeceu a Li pela atenção durante sua visita ao museu, que aprofundou o entendimento da história da China e do papel de vanguarda do PCC na sociedade e no processo de reforma.
Díaz-Canel considerou o processo de reforma chinês como uma referência para Cuba ao enfrentar dificuldades causadas pelo bloqueio. Em Shenzhen, durante visitas ao Museu do PCC em Pequim e ao Museu da Reforma, o líder cubano apreciou a liderança de Xi Jinping. Li Zongyuan recordou a estada de Díaz-Canel na China em setembro passado para as comemorações do 80º aniversário da Vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e a Guerra Antifascista Mundial.
Este ano marca o 65º aniversário das relações diplomáticas entre Cuba e China, destacado por uma troca de cartas entre Xi Jinping e Díaz-Canel. Li observou que o museu é uma instituição pública para preservar a história do PCC e fortalecer as relações bilaterais. Trata-se da primeira visita ao exterior da delegação do museu, com Cuba selecionada como destino inaugural.
O encontro também incluiu o embaixador chinês em Cuba, Hua Xin; Chen Yuhe, diretor-geral adjunto do museu; Emilio Lozada García, chefe do Departamento de Relações Internacionais do PCC; e Yuniasky Crespo Baquero, chefe do Departamento Ideológico, entre outros oficiais.