Elon Musk nega ter visitado a ilha de Jeffrey Epstein
Elon Musk negou firmemente qualquer conexão com a ilha privada de Jeffrey Epstein após seu nome aparecer em documentos judiciais recentemente desclassificados. O CEO da Tesla afirmou que nunca visitou a ilha e recusou os convites de Epstein para se encontrar. A resposta de Musk veio em meio a especulações públicas após a liberação dos documentos.
Documentos judiciais desclassificados de um processo de difamação de 2015 envolvendo Ghislaine Maxwell e Virginia Giuffre, liberados em 27 de setembro de 2024, incluíram menções a Elon Musk em relação a Jeffrey Epstein. Os arquivos referenciaram um e-mail de 2015 no qual Epstein alegou ter apresentado Musk a uma potencial parceira romântica, embora Musk tenha rejeitado essa afirmação.
Musk abordou o assunto diretamente no X, anteriormente Twitter, onde postou uma resposta de três palavras a uma alegação que o ligava aos arquivos: "Oh for f***'s sake." Em uma declaração subsequente relatada por vários veículos, Musk esclareceu: "Eu nunca fui à ilha de Epstein. Nunca." Ele enfatizou ainda: "Eu recusei seu pedido de reunião," distanciando-se de Epstein, o agressor sexual condenado que morreu em 2019.
Os documentos não acusam Musk de qualquer irregularidade; seu nome surgiu no contexto das tentativas de Epstein de alavancar conexões com figuras de alto perfil. Fontes indicam que Epstein enviou um e-mail a um jornalista em 2015, gabando-se de aconselhar Musk em assuntos da Tesla e facilitar introduções pessoais, alegações que Musk chamou de falsas.
Esse desenvolvimento adiciona ao escrutínio contínuo da rede de Epstein, que incluía políticos, celebridades e líderes empresariais. Musk, CEO da Tesla e SpaceX, criticou Epstein anteriormente e expressou alívio por sua morte. Não há evidências nos arquivos que liguem Musk às atividades criminosas de Epstein, e a equipe de Musk não comentou mais além de suas negações públicas.
A reação pública nas redes sociais foi rápida, com alguns usuários questionando a menção enquanto outros defenderam Musk com base em suas declarações. A liberação desses arquivos continua a revelar detalhes das operações de Epstein, incluindo sua ilha Little Saint James, frequentemente chamada de "Ilha Epstein," onde grande parte do abuso alegado ocorreu.