Linha anti-ocupação ilegal de Madrid impediu 50 tentativas em três anos

A linha anti-ocupação ilegal 900 205 112 de Madrid, lançada pelo governo regional há três anos, recebeu 4.582 chamadas e impediu 50 tentativas de usurpação. O serviço coordena a resposta policial e fornece apoio jurídico e psicológico às vítimas. Especialistas enfatizam a importância de agir nas primeiras 48-72 horas para dissuadir os intrusos.

Na Agência de Segurança e Emergências de Madrid 112, a linha anti-ocupação ilegal recebe um fluxo diário de chamadas ansiosas. Lançada há três anos pelo governo regional, visa fornecer apoio inicial em casos de tentativas de usurpação ou invasão domiciliar. Tratou 4.582 chamadas e parou 50 tentativas, segundo Carlos Salmerón, chefe do Centro de Coordenação Municipal (CECOM).

O serviço despacha rapidamente a polícia local, que geralmente chega primeiro, coordenando com outras forças de segurança. « Além disso, uma vez que uma ocupação infelizmente ocorreu, orientamos os proprietários legítimos sobre o que fazer ou para onde ir para iniciar os procedimentos », explica Salmerón. Oferece apoio psicológico, assistência social e suporte jurídico por meio de um acordo com o Colégio de Advogados e Procuradores de Madrid, que fornece ajuda gratuita àqueles que ainda não apresentaram queixa criminal.

Salmerón enfatiza que detectar uma ocupação nas primeiras 72 horas é crucial, idealmente antes de 48. « Assim que tomamos conhecimento, enviamos a polícia, e a mera presença deles é suficiente para dissuadi-los. A maioria foge », detalha. Um caso revelador ocorreu em 5 de agosto em Miraflores de la Sierra: um residente alertou após notar atividade suspeita em um hotel vazio de propriedade da Sareb. Em 30 minutos, a polícia local e a Guarda Civil evacuaram os intrusos.

A ocupação ilegal afeta não apenas segundas residências, mas também moradias principais e espaços comerciais. Após 72 horas, os proprietários podem enfrentar batalhas jurídicas complexas para provar a propriedade. O serviço fornece representação processual e cuidados nos Escritórios de Assistência às Vítimas (OAVD). Aconselha cultivar boas relações com vizinhos para alertas rápidos, como em julho, quando um homem na Malásia relatou uma tentativa em Hortaleza, onde os ocupantes ilegais haviam rompido uma parede; as sirenes da polícia os fizeram fugir.

Os ocupantes ilegais empregam táticas como prospectar portais de vendas ou visitas imobiliárias. Notavelmente, a linha recebeu 11 chamadas de ocupantes ilegais buscando dicas para evitar despejo, que foram negadas. Recuperar uma propriedade leva um ano pela via civil ou 1,5 ano pela via penal, segundo o governo regional.

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