Meta nega usar pornô baixado para treinar IA em processo judicial

A Meta apresentou um pedido para arquivar uma ação judicial que acusa seus funcionários de baixar pornografia ilegalmente para treinar modelos de IA. A empresa afirma que os downloads foram para uso pessoal. O caso envolve a empresa de entretenimento adulto Strike 3 Holdings.

Esta semana, a Meta pediu a um tribunal distrital dos EUA que rejeite uma ação judicial movida pela Strike 3 Holdings, uma empresa de entretenimento adulto. A ação alega que funcionários da Meta baixaram pornografia da Strike 3 ilegalmente via torrent para treinar os modelos de inteligência artificial do gigante da tecnologia.

Em seu pedido de arquivamento, apresentado no início desta semana, a Meta negou as alegações. A empresa argumentou que qualquer conteúdo baixado foi para uso pessoal dos funcionários, não para desenvolvimento de IA. Essa resposta surge em meio a um escrutínio crescente sobre como as empresas de tecnologia obtêm dados para treinamento de IA.

A ação judicial destaca tensões entre criadores de conteúdo e empresas de IA, com a Strike 3 acusando a Meta de violação de direitos autorais por meio de downloads não autorizados. O arquivamento da Meta busca encerrar o caso antes que ele avance mais no tribunal.

Não há data de julgamento definida, e o tribunal ainda não decidiu sobre o pedido. A disputa ressalta debates mais amplos sobre ética em IA e uso de dados na indústria.

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