Ações da Pfizer sobem após alinhamento com Trump sobre preços de medicamentos
As ações da Pfizer subiram na segunda-feira após a empresa expressar apoio à proposta do ex-presidente Donald Trump para permitir a importação de medicamentos de preços mais baixos do Canadá. Essa posição marca uma mudança para o gigante farmacêutico, que historicamente se opôs a tais medidas. O movimento ocorre em meio a debates contínuos sobre os custos de medicamentos nos EUA.
Em 30 de setembro de 2025, as ações da Pfizer registraram um aumento notável durante o pregão de meio-dia, subindo cerca de 3,5% para aproximadamente US$ 29,50 por ação. Esse aumento seguiu comentários de executivos da Pfizer alinhando a empresa com a defesa de longa data de Donald Trump para importar medicamentos prescritos mais baratos do Canadá, a fim de abordar os altos custos de saúde nos EUA.
Trump defendeu repetidamente essa ideia, argumentando que ela forçaria os fabricantes de medicamentos domésticos a reduzir preços. Em uma declaração recente, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, indicou abertura à política, dizendo: 'Estamos comprometidos em garantir acesso acessível a medicamentos', de acordo com relatórios. Essa posição contrasta com a resistência típica da indústria, pois as importações poderiam minar os lucros de preços exclusivos nos EUA.
O artigo da MarketWatch destacou como esse acordo proporcionou um 'impulso' às ações 'enfraquecidas' da Pfizer, que estavam sob pressão devido a expirações de patentes e pressões competitivas no setor farmacêutico. As ações haviam caído mais de 20% no ano até essa notícia. A atualização de ações de meio-dia da CNBC confirmou os ganhos, notando a Pfizer (PFE) como um dos maiores movimentos, ao lado de menções a outros tickers como SMTC, SPOT, PATH e CRWV, embora o foco permanecesse nos desenvolvimentos farmacêuticos.
O contexto de fundo revela que a proposta de Trump remonta à sua presidência, mas a implementação estagnou devido à oposição de empresas farmacêuticas que citam preocupações de segurança com importações estrangeiras. A virada da Pfizer pode sinalizar uma adaptação mais ampla da indústria à frente de possíveis mudanças de política, especialmente com o ciclo eleitoral de 2024 influenciando discussões sobre políticas de saúde. Nenhuma mudança regulatória imediata foi anunciada, mas a reação das ações ressalta a sensibilidade dos investidores a alinhamentos políticos no setor.
Analistas veem isso como um movimento estratégico da Pfizer para mitigar riscos de reformas agressivas de preços, potencialmente melhorando sua imagem pública enquanto protege sua posição de mercado. No entanto, detalhes sobre o escopo exato do apoio permanecem limitados, com as declarações de Bourla enfatizando colaboração em vez de endosso total.