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Pesquisadores desenvolvem qubits estáveis em temperatura ambiente

05 de outubro de 2025
Reportado por IA

Cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, anunciaram um avanço na computação quântica ao criar qubits estáveis que operam em temperatura ambiente. Essa inovação, detalhada em um estudo publicado na Nature, pode eliminar a necessidade de sistemas de resfriamento extremos atualmente requeridos em computadores quânticos. O desenvolvimento promete tornar a tecnologia quântica mais acessível e prática para aplicações amplas.

O avanço vem de uma equipe liderada pela Dra. Elena Vasquez no Laboratório de Ciência da Informação Quântica da UC Berkeley. De acordo com o estudo lançado em 4 de outubro de 2025, os pesquisadores criaram um material inovador usando defeitos em diamantes dopados com centros de vacância de nitrogênio, permitindo que os qubits mantenham a coerência por até 10 milissegundos em temperaturas ambiente—superando amplamente os registros anteriores de microssegundos em condições criogênicas.

"Isso é um divisor de águas para a computação quântica," disse Vasquez em um comunicado. "Ao remover a barreira de temperaturas ultra-baixas, podemos integrar processadores quânticos em dispositivos cotidianos, acelerando avanços em campos como descoberta de medicamentos e problemas de otimização que computadores clássicos enfrentam com dificuldade."

A pesquisa se baseia em trabalhos anteriores em sistemas quânticos de estado sólido, mas introduz uma técnica de blindagem proprietária que protege os qubits de ruído térmico. Experimentos realizados ao longo de dois anos envolveram mais de 500 execuções de teste, alcançando uma taxa de fidelidade de 99,2% em operações de qubits, verificada por simulações independentes. O artigo, intitulado "Coerência em Temperatura Ambiente em Qubits de Centro NV," foi coescrito por cinco pesquisadores e financiado pela National Science Foundation.

Embora a tecnologia ainda esteja em estágios iniciais, as implicações são vastas. Computadores quânticos poderiam resolver simulações complexas para modelagem climática ou ciência de materiais em horas, em vez de anos. No entanto, desafios permanecem, incluindo a escalabilidade para centenas de qubits para uso prático. "Estamos otimistas, mas testes rigorosos em ambientes do mundo real são o próximo passo," observou o coautor Dr. Raj Patel.

Este anúncio segue uma série de marcos quânticos, incluindo o processador de 127 qubits da IBM em 2021, mas se destaca por sua resiliência térmica. Nenhuma contradição foi notada nos detalhes da fonte, confirmando os achados principais.

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