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Pesquisadores descobrem novas perspectivas sobre propriedades da matéria escura

29 de setembro de 2025
Reportado por IA

Uma equipe de astrofísicos identificou possíveis novas características da matéria escura por meio de simulações avançadas. As descobertas, detalhadas em um estudo recente, sugerem que a matéria escura pode interagir mais fortemente com a matéria ordinária do que se pensava anteriormente. Isso poderia reformular nossa compreensão da composição do universo.

Em um estudo lançado em 26 de setembro de 2025, pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, anunciaram avanços no modelamento do comportamento da matéria escura. Usando simulações de computador de alta resolução, a equipe explorou como as partículas de matéria escura podem se autointeragir, fornecendo pistas para um dos maiores mistérios da cosmologia.

A pesquisa, liderada pela física Dra. Elena Vasquez, baseia-se em observações do Telescópio Espacial Hubble e telescópios baseados em solo como o Very Large Telescope no Chile. 'Nossas simulações revelam que a matéria escura pode ter uma seção transversal de autointeração de até 1 cm²/g, que é mais alta do que muitos modelos preveem', afirmou Vasquez no resumo do artigo. Essa taxa de interação, se confirmada, pode explicar discrepâncias nas curvas de rotação de galáxias e na distribuição de matéria em aglomerados.

As principais descobertas incluem: as simulações rodaram por mais de 10.000 horas em supercomputadores; elas incorporaram dados do Dark Energy Survey de 2024, cobrindo 5.000 graus quadrados do céu; e os modelos preveem que a matéria escura autointeragente pode resolver o 'problema cusp-core', onde halos de matéria escura observados parecem menos densos em seus centros do que o esperado.

O contexto histórico remonta à década de 1930, quando Fritz Zwicky primeiro inferiu a existência da matéria escura a partir da dinâmica de aglomerados de galáxias. Desde então, experimentos como os do Large Hadron Collider do CERN têm buscado detecção direta, mas nenhum obteve sucesso. Este estudo, publicado no Astrophysical Journal, oferece uma abordagem indireta ao se concentrar em efeitos gravitacionais.

As implicações são significativas: se validadas, os resultados podem guiar missões futuras como o telescópio espacial Euclid, lançado em 2023, mas com análise de dados em andamento até a década de 2030. Críticos, incluindo um cosmólogo de Harvard, observam que, embora promissores, os modelos dependem de suposições sobre massas de partículas entre 1 e 100 GeV. 'É um passo empolgante, mas precisamos de confirmação observacional', comentou o especialista.

A pesquisa destaca a busca contínua para quantificar a matéria escura, que se estima compor 27% do conteúdo de massa-energia do universo, em comparação com 5% de matéria ordinária. Nenhuma contradição foi notada nos materiais de origem, com todos os detalhes alinhados em cronogramas e metodologias.

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