Aposentado de Kwale transforma cocos em empreendimento lucrativo

Hamisi Mwakumanya, um aposentado de 66 anos de Kwale, lançou um negócio bem-sucedido criando produtos a partir de cocos. Ele produz óleos, loções e outros itens vendidos até em países vizinhos. O empreendimento emprega mais de dez pessoas e destaca o potencial de inovação costeira.

Hamisi Mwakumanya, da aldeia de Mwabuga no condado de Kwale, atendia clientes no salão social Tononoka em Mombasa durante um diálogo entre os setores público e privado sobre pequenas empresas. Sua mesa exibia garrafas de óleo de coco e loções misturadas com aloe vera e algas marinhas. "Se você tem pele seca, quero que use a mistura de coco e aloe vera. Ela cura rapidamente", disse ele, instruindo suavemente um cliente.

Anteriormente, Mwakumanya trabalhou no governo e no setor privado até se aproximar da aposentadoria nos anos 2000. Em 2007, ele se juntou a um grupo de agricultores ambientais e recebeu treinamento na Universidade Jomo Kenyatta de Agricultura e Tecnologia (JKUAT) sobre valorização de cocos. "Esses treinamentos abriram meus olhos. Percebi que os cocos não são apenas fruta para comer, mas um recurso, um negócio e um meio de vida real", disse ele. Um coco é vendido como fruta por 50 xelins, mas uma pequena garrafa de óleo de 500g rende 1.000 xelins, dobrando seu lucro.

Ele começou experimentos em casa usando utensílios de cozinha, produzindo óleo da polpa, carvão verde das cascas e fibras, tapetes e cordas das fibras, e cosméticos da água de coco. Começou vendendo para vizinhos, e agora seus produtos chegam a mercados em Likoni, Ukunda, Mombasa, Nairóbi, Kisumu, com pedidos de Uganda e Tanzânia. Seu negócio emprega mais de dez jovens e mulheres de vilarejos próximos, fornecendo-lhes treinamento.

Ele obteve uma certificação de qualidade do Kenya Bureau of Standards (KEBS), o que expandiu seu mercado. Desafios incluem escassez de cocos na estação seca, altos custos de embalagem e falta de capital. Ele planeja estabelecer uma pequena fábrica de processamento em Kwale e exportar para a Europa, Índia e Oriente Médio. "Quero que Kwale seja conhecida por produtos de qualidade internacional. Os jovens não devem ver empregos como um sonho impossível", disse ele. Ele também orienta jovens a usarem recursos locais como cocos e algas de forma inovadora.

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