Cada turista que comparecer ao Grande Prêmio Mexicano de Fórmula 1 na Cidade do México gastará em média 30.000 pesos em serviços e comida, de acordo com uma consultoria. O evento impulsionará a ocupação hoteleira para 90% e beneficiará áreas como Roma, Condesa e Polanco. Os fãs também enfrentarão custos adicionais com ingressos, comida e mercadorias que podem exceder 95.000 pesos por família.
O Grande Prêmio do México de 2025, realizado no Autódromo Hermanos Rodríguez, gera um impacto econômico significativo na Cidade do México. A consultoria gastronômica e hoteleira Congahin estima que cada turista gastará 30.000 pesos em serviços e comida, impulsionando hotéis e restaurantes. A Secretaria de Turismo (Sectur) prevê 90% de ocupação hoteleira em hotéis e acomodações de curta duração, gerando emprego temporário e consumo local.
Turistas de Los Angeles, Phoenix, Vancouver e Bogotá contribuirão para esse influxo internacional. A Câmara Nacional da Indústria de Restaurantes e Alimentos Condimentados (Canirac) destaca que as áreas mais beneficiadas serão Roma, Condesa, Polanco, Coyoacán e o Centro Histórico, onde os visitantes buscam experiências gastronômicas e culturais. Muitos restaurantes nessas zonas já têm reservas antecipadas.
No circuito, os preços de comida incluem chips a 90 pesos, tacos de cesta a 130 pesos, tacos de carne a 180 pesos, pastor a 195 pesos, tortas a 200 pesos e cheeseburgers a 365 pesos. Bebidas custam 50 pesos por uma garrafa de água de 600 ml, 70 pesos por uma soda de 355 ml, 80 pesos por sucos ou água mineral, e 105 pesos por cerveja, com mais 40 pesos para michelada.
Os ingressos variam de 3.900 a 45.700 pesos dependendo da zona. Fãs como Francisco relatam 30.000 pesos em entradas para três pessoas, enquanto Édgar pagou 21.000 pesos por assento no Grand Stand, totalizando 63.000 para seu grupo. Jonathan, com visitantes dos Estados Unidos, adicionou 12.000 pesos por ingresso mais 14.760 pesos em voos e 40.000 em hotel, chegando a 90.760 pesos para três dias.
Comida e bebidas custam em média 200 pesos por prato, com gastos planejados de 1.000 a 1.500 pesos diários por pessoa. Mercadorias oficiais, como bonés a 2.000-3.000 pesos e moletons a 4.000 pesos, adicionam custos; uma outlet oferece opções a partir de 600 pesos. Famílias como a de Francisco estimam 44.000 pesos no total, e a de Jonathan até 95.760 pesos.
