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Trump dá prazo a Hamas para acordo de paz em Gaza

Former President Donald Trump at a press conference announcing a deadline to Hamas for a Gaza peace deal, with maps and hostage images in the background.
04 de outubro de 2025
Reportado por IA

O ex-presidente Donald Trump deu ao Hamas um prazo de duas semanas para aceitar seu plano proposto de paz para Gaza, que inclui a libertação de reféns israelenses. O anúncio ocorre em meio a tensões contínuas no conflito Israel-Hamas. O Hamas indicou concordância com o aspecto de libertação de reféns do acordo.

Em 3 de outubro de 2025, Donald Trump, o nomeado presidencial republicano, instou publicamente o Hamas a aceitar uma proposta de paz para a Faixa de Gaza, estabelecendo um prazo estrito de duas semanas para o cumprimento. De acordo com relatos, o plano delineia a libertação de reféns israelenses detidos pelo Hamas em troca de um cessar-fogo e negociações mais amplas em direção a uma paz duradoura entre Israel e grupos palestinos.

A declaração de Trump, proferida durante um evento de campanha, enfatizou a urgência, afirmando: 'O Hamas tem duas semanas para concordar com este acordo, ou enfrentará consequências como nenhuma que já viu antes.' Isso segue meses de negociações paralisadas desde os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que mataram mais de 1.200 pessoas e levaram ao sequestro de cerca de 250 reféns. Israel respondeu com uma campanha militar em Gaza, resultando em dezenas de milhares de mortes palestinas, conforme relatado pelas autoridades de saúde locais.

Fontes indicam que líderes do Hamas responderam positivamente ao componente de libertação de reféns. Um oficial do Hamas disse à Fox News: 'Concordamos em libertar os reféns israelenses conforme delineado no acordo de paz de Trump, desde que outras condições sejam atendidas.' No entanto, detalhes sobre a proposta completa permanecem escassos, com Trump descrevendo-a como um acordo 'simples e justo' que encerraria a guerra rapidamente.

A proposta se baseia em iniciativas anteriores de Trump no Oriente Médio, como os Acordos de Abraão, que normalizaram relações entre Israel e várias nações árabes durante sua presidência. Autoridades israelenses ainda não comentaram publicamente, mas analistas sugerem que o plano poderia pressionar ambos os lados em meio a apelos internacionais por desescalada. O Departamento de Estado dos EUA reiterou o apoio a soluções diplomáticas, mas não endossou especificamente o prazo.

Este desenvolvimento ocorre contra o pano de fundo da dinâmica eleitoral dos EUA, com Trump se posicionando como um líder forte em política externa. Críticos, incluindo alguns democratas, argumentam que o prazo unilateral arrisca inflamar ainda mais a situação sem envolvimento multilateral. À medida que o prazo se aproxima — definido para meados de outubro —, os olhos estão voltados para se o Hamas se comprometerá totalmente ou se as negociações serão retomadas sob auspícios internacionais como os liderados pelo Egito e Catar.

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