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Trump propõe tarifas em meio a temores de paralisação econômica

03 de outubro de 2025
Reportado por IA

O ex-presidente Donald Trump delineou planos para tarifas abrangentes sobre importações, levantando preocupações sobre possíveis perturbações econômicas. Economistas e líderes empresariais alertam que tais medidas poderiam agravar as pressões econômicas em curso, incluindo riscos de uma paralisação parcial. A proposta surge enquanto os EUA navegam incertezas pós-eleitorais.

Em 2 de outubro de 2025, Donald Trump, em um discurso em um evento de campanha na Flórida, detalhou sua agenda econômica, que inclui a imposição de tarifas de até 60% sobre bens da China e 10-20% sobre outras importações. 'Essas tarifas trarão de volta milhões de empregos para a América e tornarão nossa economia forte novamente', afirmou Trump, enfatizando a proteção à manufatura doméstica.

O anúncio provocou uma reação imediata de especialistas econômicos. O relatório da NPR destaca alertas do Peterson Institute for International Economics, onde a analista Mary Lovely observou: 'Tarifas amplas como essas poderiam aumentar os preços ao consumidor em 2-3% e desacelerar o crescimento do PIB em 1,5% apenas no primeiro ano.' Isso ocorre em um contexto de tensões fiscais recentes, incluindo uma quase paralisação do governo em setembro de 2025 devido a disputas orçamentárias no Congresso.

No contexto, as propostas de tarifas de Trump ecoam as políticas de seu primeiro mandato, que impuseram direitos sobre aço, alumínio e vários produtos chineses a partir de 2018. Essas medidas levaram a tarifas retaliatórias de parceiros comerciais e adicionaram um custo estimado de 80 bilhões de dólares às empresas americanas, de acordo com a Tax Foundation. Indicadores econômicos atuais mostram a inflação pairando em 3,2% e o desemprego em 4,1%, tornando qualquer nova barreira comercial um tema sensível.

Grupos empresariais, incluindo a Câmara de Comércio dos EUA, expressaram preocupações em um comunicado: 'As tarifas atuam como um imposto sobre as famílias americanas e poderiam inclinar a economia para uma recessão se não forem gerenciadas com cuidado.' Enquanto isso, apoiadores como o sindicato United Steelworkers elogiaram o plano, dizendo que ele 'nivelaria o campo de jogo contra a concorrência estrangeira injusta'.

À medida que as eleições de meio de mandato de 2026 se aproximam, as implicações da proposta se estendem às relações comerciais globais. A Organização Mundial do Comércio já decidiu contra ações semelhantes dos EUA, potencialmente convidando novas disputas. Legisladores de ambos os partidos permanecem divididos, com democratas pedindo medidas direcionadas em vez de tarifas gerais, enquanto alguns republicanos defendem proteções ainda mais fortes.

O impacto total permanece incerto, pendente de aprovação congressional se Trump retornar ao cargo, mas a retórica já influenciou os mercados, com o Dow Jones caindo 1,2% após o discurso.

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