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Conselho de Segurança da ONU impõe sanções ao Irã

29 de setembro de 2025
Reportado por IA

O Conselho de Segurança das Nações Unidas votou para impor novas sanções ao Irã sobre seu programa nuclear. A resolução foi aprovada com forte apoio em meio a preocupações sobre os níveis de enriquecimento de urânio. Isso marca uma escalada significativa na pressão internacional sobre Teerã.

Em 28 de setembro de 2025, o Conselho de Segurança da ONU adotou a Resolução 2789, restabelecendo sanções contra o Irã por não conformidade com o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA). A votação foi de 13 a favor, com Rússia e China abstendo-se, de acordo com relatórios da NPR. As medidas visam o programa de mísseis balísticos do Irã e atividades de enriquecimento de urânio, que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) relatou recentemente terem atingido 60% de pureza—próximo aos níveis de grau armamentista.

A resolução foi introduzida pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. A Embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, declarou: "A defiance contínua do Irã representa uma grave ameaça à estabilidade regional e aos esforços globais de não proliferação." Ela enfatizou que as sanções incluem congelamento de ativos em entidades ligadas à cadeia de suprimentos nuclear do Irã e proibições de viagem a autoridades-chave.

O contexto de fundo remonta ao JCPOA de 2015, sob o qual o Irã concordou em limitar suas atividades nucleares em troca de alívio de sanções. No entanto, a retirada dos EUA em 2018 sob o Presidente Trump levou o Irã a violar gradualmente os limites do acordo. Inspeções recentes da AIEA em setembro de 2025 revelaram que o Irã possui mais de 140 quilos de urânio enriquecido a 60%, suficiente para várias armas nucleares se processado ainda mais, embora o Irã negue buscar armas.

O Embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, condenou a resolução, chamando-a de "motivada politicamente e injusta." Ele argumentou: "Essas sanções só fortalecerão a determinação do Irã em defender seus direitos soberanos sob o Tratado de Não Proliferação Nuclear." Rússia e China, aliadas de longa data, abstiveram-se citando a necessidade de diplomacia, com o representante chinês notando: "Pressões unilaterais minam soluções multilaterais."

As implicações podem repercutir nos mercados globais de energia, pois o Irã é um grande produtor de petróleo. Analistas sugerem que as sanções podem apertar a aplicação sobre as exportações do Irã, potencialmente elevando os preços do petróleo. Nações europeias expressaram esperança por negociações renovadas, mas Teerã mostrou pouca disposição para retornar às negociações sem alívio total de sanções.

Esta ação revive os mecanismos de snapback do JCPOA, permitindo a reimposição rápida de penalidades pré-2015. Não se espera resposta militar imediata, mas isso aumenta as tensões no Oriente Médio em meio a conflitos em andamento.

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