Os Estados Unidos confirmaram ataques aéreos contra quatro barcos suspeitos de tráfico de drogas no Pacífico oriental, matando 14 pessoas e deixando um sobrevivente. O secretário de Defesa Pete Hegseth detalhou que as operações ocorreram em águas internacionais perto do México. Esses bombardeios fazem parte de uma ofensiva mais ampla contra o narcotráfico na região.
Na segunda-feira, forças dos EUA realizaram três interceptações separadas contra barcos no Pacífico oriental, resultando na morte de 14 presumidos narcotraficantes e um sobrevivente. De acordo com o secretário de Defesa Pete Hegseth, oito tripulantes morreram no primeiro ataque, quatro no segundo e três no terceiro. Os quatro barcos rápidos eram conhecidos pela inteligência dos EUA, viajando por rotas conhecidas de narcotráfico e carregando narcóticos, pertencentes a uma organização terrorista designada pelos EUA.
Hegseth relatou que as autoridades mexicanas assumiram a coordenação do resgate do sobrevivente, cujo paradeiro atual é desconhecido. Não foram fornecidos detalhes sobre a identidade ou nacionalidade das vítimas. O oficial defendeu a operação, chamando a tripulação de “narcoterroristas” que causaram mais mortes de americanos do que a Al Qaeda. “Vamos rastreá-los, conectá-los a redes e depois caçá-los e eliminá-los”, declarou Hegseth.
Esses ataques elevam o número de mortos para mais de 50 na campanha ordenada pela administração do presidente Donald Trump no Caribe e no Pacífico. A operação envolveu destróieres com mísseis guiados, caças F-35 e um submarino nuclear, com o grupo de ataque do porta-aviões Ford a caminho da região. Fontes oficiais indicaram que ações futuras podem incluir operações terrestres na Venezuela e na Colômbia.
Hegseth compartilhou um vídeo de 30 segundos mostrando dois barcos explodindo na água como prova dos bombardeios.