YouTube acerta processo de Trump por US$ 24,5 milhões sobre suspensão em 2021
O YouTube concordou em pagar US$ 24,5 milhões para encerrar um processo movido pelo ex-presidente Donald Trump relacionado à sua suspensão da plataforma em janeiro de 2021. O caso girava em torno de alegações de censura após o motim no Capitólio. O acordo evita um julgamento, mas não inclui admissão de responsabilidade por parte do YouTube.
Em setembro de 2025, o YouTube, da Alphabet Inc., anunciou um acordo de US$ 24,5 milhões para resolver uma disputa legal iniciada por Donald Trump. O ex-presidente entrou com o processo no início de 2022, alegando que sua suspensão indefinida do YouTube violava seus direitos da Primeira Emenda e constituía censura ilegal. A suspensão ocorreu em 12 de janeiro de 2021, logo após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro, quando o YouTube citou violações de suas políticas contra conteúdo que incita violência ou espalha desinformação eleitoral.
A queixa de Trump detalhou como as ações da plataforma cortaram sua capacidade de alcançar milhões de seguidores, reivindicando danos por perda de receita de monetização de vídeos e influência política. 'Isso foi uma tentativa descarada de silenciar a oposição política', declarou Trump no processo, ecoando queixas mais amplas contra gigantes da tecnologia como Twitter e Facebook, que também o baniram por volta da mesma época.
O YouTube defendeu a suspensão como uma medida necessária para prevenir mais danos, alinhando-se a ações tomadas por outras plataformas sob pressão de legisladores e do público. Um porta-voz do YouTube comentou: 'Nós nos mantemos firmes em nossas diretrizes comunitárias e nas decisões tomadas para proteger os usuários.' A empresa enfatizou que o acordo era puramente financeiro e não admitia qualquer irregularidade.
A resolução chega em meio a debates contínuos sobre moderação em mídias sociais e liberdade de expressão. A equipe jurídica de Trump a saudou como uma 'vitória significativa', notando-a como parte de múltiplos processos contra empresas de tecnologia que renderam acordos totalizando mais de US$ 100 milhões. No entanto, especialistas jurídicos observam que tais resultados frequentemente priorizam evitar custos prolongados de litígio sobre estabelecer precedentes.
Este caso destaca as tensões entre plataformas de tecnologia e figuras políticas, com implicações para políticas de conteúdo futuras à medida que as eleições se aproximam. Nenhum detalhe adicional sobre a distribuição do pagamento foi divulgado, mas o acordo encerra este capítulo nas batalhas pós-presidência de Trump com o Vale do Silício.