Colombian Interior Minister Armando Benedetti confirms credit card cancellation due to Clinton List, with President Petro in the background, illustrating political tensions.

Benedetti confirma cancelamento de cartão de crédito por lista Clinton

Imagem gerada por IA

Três dias após entrar na Lista Clinton, o ministro do Interior da Colômbia, Armando Benedetti, confirmou o cancelamento de um de seus cartões de crédito. O presidente Gustavo Petro questionou os bancos nacionais por supostamente obedecerem leis dos EUA em detrimento das colombianas. A inclusão na lista afeta Petro, sua família e Benedetti, gerando tensões financeiras e políticas.

A Lista Clinton, um arquivo do Departamento do Tesouro dos EUA ligado a laços com o narcotráfico, incluiu recentemente o presidente Gustavo Petro, sua esposa Verónica Alcocer, seu filho Nicolás Petro e o ministro do Interior Armando Benedetti, tornando-os os primeiros funcionários de um governo colombiano a aparecerem nela.

Benedetti, em uma declaração à imprensa em 27 de outubro de 2025, confirmou que três dias após sua entrada na lista, um de seus cartões de crédito foi cancelado. Ele expressou medo de fechamentos de contas bancárias, mas invocou uma decisão judicial de 1999 que protege os direitos do consumidor, afirmando que recorreria à Superintendencia Financiera se necessário. «Não tenho dinheiro, nem bens, nem contas nos Estados Unidos; a Lista Clinton me atingiu muito forte, foi desconcertante porque as consequências são bastante sérias», disse ele. Esclareceu que sua inclusão decorre de atos políticos, como declarações defendendo Petro de acusações de narcotráfico, e não de comentários de campanha. «É bastante injusto porque não tenho nada a ver com narcotráfico ou terrorismo», reclamou, comparando a sanção a colocá-lo ao lado de Osama bin Laden.

Por sua parte, Petro postou no X no mesmo dia, questionando os bancos colombianos por supostamente se recusarem a abrir uma conta para ele: «A que país os bancos nacionais obedecem como servos? Os bancos não têm pátria?». Ele chamou a postura de «grosseria» e «desrespeito ao país», relembrando sua história pessoal com mais de 14 anos de dívida hipotecária e apreensões anteriores de contas.

No contexto das sanções, Petro afirmou que Alcocer está separada dele há anos, embora permaneça um vínculo legal, e que a sanção causa dano gratuito a ela. No entanto, o conselheiro Daniel Briceño contradisse isso, citando a declaração de conflitos de interesse de Petro em 1º de novembro de 2024, na qual ele a reconheceu como cônjuge: «É falso que Petro e Verónica Alcocer estejam ‘separados há anos’».

Benedetti confessou incerteza sobre seu futuro financeiro, sugerindo pagamentos em dinheiro do ministério, e permanece em choque com o impacto.

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