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CDC relata aumento da prevalência de autismo para 1 em 36 crianças

04 de outubro de 2025
Reportado por IA

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças divulgaram novos dados mostrando que o transtorno do espectro autista afeta 1 em cada 36 crianças de oito anos, um aumento em relação aos anos anteriores. As descobertas, baseadas em vigilância de 11 locais nos EUA, destacam tendências contínuas sem identificar uma causa única. Especialistas enfatizam a necessidade de pesquisa contínua e serviços de apoio.

O relatório mais recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revela que a prevalência do transtorno do espectro autista (TEA) entre crianças de oito anos nos Estados Unidos subiu para 1 em 36, ou aproximadamente 2,8%, com base em dados de 2020. Isso marca um aumento em relação à estimativa de 2018 de 1 em 44, ou 2,3%, e continua uma ascensão constante observada nas últimas duas décadas. Os dados vêm da Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências do Desenvolvimento (ADDM) do CDC, que rastreia o TEA por meio de registros de saúde e educação em 11 comunidades em Arizona, Arkansas, Califórnia, Geórgia, Maryland, Minnesota, Missouri, Nova Jersey, Tennessee, Utah e Wisconsin.

O relatório, publicado em 12 de abril de 2023 no Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade, observa variações por local, com a maior prevalência na Califórnia em 4,5% e a menor em Maryland em 1,7%. Não há explicação abrangente para o aumento, embora o CDC atribua parte da alta a melhorias no rastreamento, conscientização e mudanças nos critérios diagnósticos ao longo do tempo. 'Essas estimativas sugerem que o TEA é mais comum entre certos grupos de crianças', afirmaram os autores do relatório, destacando disparidades como taxas mais altas entre meninos (1 em 26) em comparação com meninas (1 em 88) e entre minorias raciais e étnicas.

O contexto de fundo inclui o monitoramento da Rede ADDM desde 2000, quando a prevalência foi estimada pela primeira vez em 1 em 150. Os dados de 2020 refletem crianças nascidas em 2012, capturando práticas diagnósticas durante um período de foco intensificado na intervenção precoce. Especialistas citados na cobertura, como o Dr. Walter Zahorodny da Universidade Rutgers, que lidera o monitoramento em Nova Jersey, comentou: 'Os números estão subindo, e precisamos entender por quê.' Ele apontou para possíveis fatores ambientais, mas enfatizou a falta de causas definitivas.

As implicações das descobertas incluem apelos por acesso ampliado a serviços diagnósticos e de apoio, particularmente em comunidades subatendidas onde a identificação atrasa. O CDC recomenda vigilância contínua para informar estratégias de saúde pública, observando que o diagnóstico precoce pode levar a melhores resultados por meio de terapias e apoios educacionais. Embora o relatório não ligue o TEA a vacinas — um equívoco comum refutado por numerosos estudos —, ele reforça a importância de abordagens baseadas em evidências para lidar com a necessidade crescente.

Esta atualização se baseia em relatórios anteriores, mostrando um padrão consistente de aumento que pode refletir parcialmente mudanças sociais em vez de um verdadeiro surto de incidência. Autoridades de saúde pública incentivam as famílias a buscar avaliações para crianças com atrasos no desenvolvimento, enfatizando que o TEA é um espectro com impactos amplos.

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