Novo biomarcador melhora detecção precoce de câncer de pulmão

Pesquisadores identificaram um novo biomarcador proteico que detecta câncer de pulmão em estágio inicial com alta precisão. A descoberta, detalhada em um estudo recente, poderia aprimorar métodos de triagem e melhorar os resultados dos pacientes. Ensaios clínicos mostraram resultados promissores na identificação da doença antes do aparecimento de sintomas.
Uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia anunciou em 3 de outubro de 2025 a descoberta de um novo biomarcador chamado Proteína XYZ para detecção precoce de câncer de pulmão. Publicado na revista Nature, o estudo analisou amostras de sangue de mais de 1.200 pacientes, revelando que a Proteína XYZ está presente em 87% dos cânceres de pulmão em estágio inicial, mas apenas em 5% dos indivíduos saudáveis.
A pesquisa começou em 2023 como parte de uma iniciativa maior financiada pelo National Cancer Institute. A pesquisadora principal, Dra. Elena Ramirez, declarou: «Este biomarcador representa um avanço significativo no rastreamento não invasivo, potencialmente reduzindo a mortalidade por câncer de pulmão ao permitir intervenções mais precoces.» Testes iniciais envolveram grupos de alto risco, como fumantes de longo prazo, onde a sensibilidade do marcador atingiu 92%.
Em ensaios clínicos paralelos relatados pela MedPage Today, o biomarcador foi testado em pacientes com câncer de pulmão, mostrando uma melhoria de 75% nas taxas de diagnóstico precoce em comparação com tomografias computadorizadas tradicionais. Para outros cânceres, dados preliminares sugerem aplicabilidade a tipos de mama e colorretal, embora seja necessária validação adicional. A Dra. Ramirez acrescentou: «Embora focado no câncer de pulmão, as implicações poderiam se estender amplamente, mas devemos prosseguir com estudos de acompanhamento rigorosos.»
O estudo destaca desafios na implementação, incluindo a necessidade de aprovação da FDA e kits de teste econômicos. Não há contradições significativas entre as fontes, com todas confirmando a alta especificidade do biomarcador. Especialistas enfatizam que, embora promissor, não é ainda uma ferramenta diagnóstica autônoma e deve complementar métodos existentes.
Este desenvolvimento ocorre em meio ao aumento de casos de câncer de pulmão globalmente, com mais de 2,2 milhões de novos diagnósticos anualmente, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. As descobertas oferecem esperança para um prognóstico melhor, pois a detecção precoce aumenta as taxas de sobrevivência em cinco anos de 18% para mais de 60%. Ensaios em andamento visam integrar o biomarcador em triagens rotineiras até 2027.