Oposição apoia adiamento da reavaliação de propriedades em projeto de lei do setor público

O governo do Chile está considerando adicionar uma disposição para adiar a reavaliação de propriedades pelo Serviço de Impostos Internos de janeiro de 2026 para 2027 no projeto de lei de ajuste do setor público, previsto para discussão em dezembro. Originalmente parte de uma reforma tributária para pymes estagnada, a medida ganha apoio de parlamentares da oposição para aliviar as cargas tributárias territoriais. Ela aborda críticas sobre a transparência nos cálculos fiscais.

Em julho, o governo apresentou um projeto de lei ao Congresso para reformar o sistema tributário das pymes, incluindo uma disposição para adiar a reavaliação de propriedades pelo Serviço de Impostos Internos (SII) em um ano a partir de janeiro de 2026. O ministro da Fazenda, Mario Marcel, declarou que a medida visa "ter tempo para abordar todas as dificuldades identificadas e melhorar as metodologias e sua aplicação às avaliações de propriedades". Se aprovada, a nova avaliação entraria em vigor em janeiro de 2027, em meio a críticas sobre a opacidade nos cálculos fiscais e nas taxas tributárias territoriais.

No entanto, o projeto de reforma das pymes avançou pouco no Parlamento sem urgência executiva, arriscando sua aprovação antes de 2026. Em resposta, o Ministério da Fazenda está considerando adicionar a disposição ao projeto de lei de ajuste do setor público, que será apresentado no início de dezembro e aprovado naquele mês. Essa opção foi bem-vinda pela oposição, os principais impulsionadores do adiamento da reavaliação.

A senadora Ximena Rincón (Demócratas), presidente da Comissão de Fazenda do Senado, que propôs uma reforma constitucional para congelar a reavaliação, disse: "Eu o levantei na primeira subcomissão orçamentária conjunta como uma alternativa para apoiar meu projeto de congelamento da reavaliação". O senador Javier Macaya (UDI) vê positivamente: "É uma proposta interessante. Mais detalhes são necessários, mas eu a apoiaria em princípio, pois alívio para as pessoas é necessário".

Entre os deputados, Felipe Donoso (UDI) observou que "a avaliação fiscal se distanciou da realidade, gerando uma série de problemas", e apoiou o congelamento temporário, embora enfatizando que não é permanente. Miguel Mellado criticou o atraso do governo no projeto das pymes e apoiou a inclusão, enquanto Agustín Romero (Republicano) e Frank Sauerbaum (RN) ofereceram apoio condicional pendente de detalhes, enfatizando a urgência para evitar aumentos nas contribuições.

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