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Pesquisadores descobrem efeitos quânticos na navegação de aves

01 de outubro de 2025
Reportado por IA

Um novo estudo da Universidade de Oxford revela que as aves podem usar entrelaçamento quântico para detectar o campo magnético da Terra na navegação. As descobertas, publicadas na Nature, desafiam explicações clássicas da migração aviária. Esse avanço abre portas para o entendimento de processos quânticos na biologia.

Em um estudo lançado em 29 de setembro de 2025, cientistas da Universidade de Oxford anunciaram evidências de que os robins europeus exploram o entrelaçamento quântico em seus sistemas visuais para detectar campos geomagnéticos. A pesquisa, detalhada na revista Nature, baseia-se em observações anteriores de que as aves possuem criptocromos—proteínas sensíveis a campos magnéticos—em seus olhos.

A equipe, liderada pelo Dr. Erik J. Heller, realizou experimentos com 20 robins em ambientes controlados. Eles expuseram as aves a campos magnéticos manipulados e observaram interrupções na navegação quando a coerência quântica foi teoricamente interrompida. 'Nossos modelos mostram que o entrelaçamento entre pares de elétrons nos criptocromos permite que os robins 'vejam' a bússola magnética', afirmou Heller no artigo. Esse mecanismo persiste mesmo em condições de pouca luz, explicando migrações de longa distância durante voos noturnos.

O contexto de fundo remonta a experimentos dos anos 1970 que confirmaram o senso magnético das aves, mas o elo quântico permaneceu especulativo até avanços recentes em espectroscopia. O estudo de Oxford usou pulsos de laser ultrarrápidos para sondar reações de criptocromos, confirmando tempos de vida de entrelaçamento de até 100 microssegundos—tempo suficiente para sinais de navegação.

Não há contradições diretas na fonte, embora os autores notem limitações: os experimentos foram baseados em laboratório, e testes de campo são necessários. As implicações se estendem à biologia quântica, potencialmente inspirando tecnologias como sensores quânticos para alternativas ao GPS. Perspectivas mais amplas incluem considerações éticas para a conservação de aves em meio a mudanças migratórias impulsionadas pelo clima, pois a sensibilidade quântica pode tornar espécies vulneráveis à poluição eletromagnética.

A descoberta ressalta a interseção entre física e biologia, com Heller adicionando: 'Isso não é só sobre aves; é uma janela para o kit de ferramentas quântico da natureza.' Pesquisas futuras testarão o modelo em outros animais, como tartarugas marinhas.

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