Cientistas desenvolvem método eficiente de captura de CO2 baseado em luz solar
Pesquisadores revelaram um avanço na tecnologia de captura de carbono que usa luz solar para converter CO2 em produtos químicos úteis com eficiência sem precedentes. A inovação, detalhada em um estudo recente, poderia ajudar significativamente nos esforços para combater as mudanças climáticas. Liderada por uma equipe da Universidade da Califórnia, o método supera as abordagens existentes por um fator de dez.
Em um estudo publicado em 28 de setembro de 2025, na revista Nature, cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, anunciaram um novo processo fotocatalítico para capturar e converter dióxido de carbono (CO2) usando apenas luz solar e água. O método envolve um catalisador especialmente projetado que divide a água para produzir hidrogênio, que então reage com o CO2 para formar metanol, um combustível e matéria-prima química valiosa.
A equipe de pesquisa, liderada pela Dra. Jane Doe, professora associada de química, realizou experimentos demonstrando que seu sistema alcança uma eficiência de solar-para-combustível de 10%, superando em muito os 1% típicos das técnicas anteriores de redução de CO2 impulsionadas pela luz solar. 'Este avanço nos aproxima de uma captura de carbono prática e escalável que não depende de processos intensivos em energia', declarou a Dra. Doe no comunicado à imprensa. O catalisador é feito de materiais abundantes como dióxido de titânio modificado com cobalto, garantindo baixo custo e amizade ao meio ambiente.
O contexto de fundo revela que as tecnologias atuais de captura de carbono, como as usadas em plantas industriais, consomem energia significativa e são caras, limitando sua adoção generalizada. Esta nova abordagem aproveita a energia solar abundante, potencialmente integrando-se a painéis solares existentes. O estudo foi financiado pela National Science Foundation (NSF) com uma concessão de US$ 2,5 milhões ao longo de três anos.
Os testes ocorreram ao longo de seis meses em um ambiente de laboratório, com protótipos iniciais mostrando estabilidade por mais de 100 horas de operação contínua sob luz solar simulada. Embora os pesquisadores enfatizem que a implantação no mundo real exigirá otimização adicional, as implicações para a redução de emissões de gases de efeito estufa são profundas. 'Se escalado, isso poderia capturar milhões de toneladas de CO2 anualmente da atmosfera', observou o coautor Dr. John Smith.
O anúncio ocorre em meio à urgência global para cumprir as metas do Acordo de Paris, com níveis de CO2 atingindo 420 partes por milhão em 2025. Nenhuma contradição foi notada na fonte, que fornece uma conta unificada do desenvolvimento.