Sete anos após a revelação em 2018 dos primeiros bebês editados geneticamente, a startup de biotecnologia Manhattan Genomics busca editar embriões humanos para criar crianças livres de doenças. A iniciativa se baseia na tecnologia CRISPR usada anteriormente pelo cientista chinês He Jiankui. Esse desenvolvimento reacende debates no campo da genética.
Em 2018, o cientista chinês He Jiankui chocou o mundo ao anunciar a criação dos primeiros bebês editados geneticamente. Ele usou CRISPR para alterar os genes de três embriões humanos, visando torná-los imunes ao HIV, e subsequentemente usou esses embriões para iniciar gestações.
Agora, em 2025, a Manhattan Genomics, uma nova startup de biotecnologia, está revivendo o conceito de edição de embriões humanos. O objetivo da empresa é produzir crianças livres de doenças por meio de modificações genéticas. Essa abordagem se baseia no método CRISPR que ganhou notoriedade com o experimento de He Jiankui.
Os esforços da startup ocorrem em meio a discussões éticas e científicas em andamento na biotecnologia. Embora o caso de 2018 tenha levado a uma condenação global e à prisão de He Jiankui, os defensores argumentam que a edição de embriões poderia prevenir doenças hereditárias. A iniciativa da Manhattan Genomics destaca o interesse persistente em intervenções genéticas para melhorias na saúde.
Não foram fornecidos detalhes específicos sobre os projetos atuais ou cronogramas da startup, mas isso ressalta a paisagem em evolução da edição genética sete anos após a controvérsia inicial.