Uma paralisação governamental está interrompendo projetos de infraestrutura apenas em estados que apoiaram Kamala Harris, provocando discussões sobre recursos para estados liderados por democratas. Especialistas sugerem opções como uma 'secessão suave' em que os estados azuis retêm seus dólares de impostos. A questão destaca tensões entre políticas federais e interesses estaduais sob o presidente Trump.
A paralisação governamental em curso, a partir de outubro de 2025, está afetando desproporcionalmente os estados azuis. Projetos de infraestrutura dependentes de financiamento federal foram interrompidos exclusivamente em estados que votaram em Kamala Harris na eleição recente, de acordo com discussões no podcast da Slate 'What Next'. Essa aplicação seletiva levanta questões sobre se o governo federal está funcionando para punir estados administrados por democratas.
O convidado David Faris, professor associado de ciência política na Universidade Roosevelt e autor de 'It’s Time to Fight Dirty: How Democrats Can Build a Lasting Majority in American Politics', explora respostas potenciais. Ele discute a ideia de uma 'secessão suave' dos estados azuis, descrita não como uma separação total, mas como estados retendo seus dólares de impostos e gerenciando de forma independente. O podcast, intitulado 'Can blue states fight Trump during the shutdown?', enquadra isso como uma opção estratégica se as ações federais continuarem a visar regiões lideradas pela oposição.
As notas do episódio enfatizam o impacto desigual da paralisação, questionando que recursos os estados azuis têm contra uma abordagem federal punitiva. Os créditos de produção incluem Elena Schwartz, Paige Osburn, Anna Phillips, Madeline Ducharme e Rob Gunther. O comentário de Faris ressalta as apostas políticas, sugerindo que os democratas podem precisar de táticas agressivas para combater tais políticas.
Essa situação ilustra divisões mais amplas na governança americana, onde decisões federais podem exacerbar divisões partidárias no nível estadual.