Electronic Arts adquirida por private equity em acordo de 55 bilhões de dólares
A Electronic Arts, editora de videogames por trás de franquias como FIFA e Madden, foi oficialmente vendida a um consórcio de private equity em uma transação de 55 bilhões de dólares. O acordo, anunciado em setembro de 2025, marca uma mudança de propriedade pública para privada para a empresa. Observadores da indústria antecipam mudanças na estratégia sob a nova propriedade.
A aquisição da Electronic Arts (EA) por um grupo de firmas de private equity foi confirmada em 15 de setembro de 2025, avaliando a empresa em 55 bilhões de dólares. Liderado pela Silver Lake Partners e incluindo outros investidores como Thoma Bravo e Providence Equity Partners, o consórcio tornará a EA privada, retirando-a da bolsa Nasdaq. As ações da EA subiram mais de 20% no pré-mercado após o anúncio, refletindo a aprovação dos investidores pelo preço premium oferecido — 150 dólares por ação em dinheiro.
A EA, fundada em 1982 e sediada em Redwood City, Califórnia, tem sido há muito uma potência na indústria de games, com receitas anuais excedendo 7 bilhões de dólares nos últimos anos. A empresa é conhecida por títulos populares incluindo The Sims, Battlefield e simulações esportivas como Madden NFL e EA Sports FC (anteriormente FIFA). Sob propriedade pública desde seu IPO em 1989, a EA enfrentou pressões de investidores ativistas e desempenho volátil das ações em meio a desafios mais amplos no mercado de games.
"Esta transação representa um marco significativo para a EA, permitindo-nos focar na inovação de longo prazo sem as pressões de curto prazo dos mercados públicos", declarou o CEO da EA, Andrew Wilson, no comunicado de imprensa oficial. O acordo deve ser fechado na primeira metade de 2026, pendente de aprovações regulatórias e votações de acionistas. A propriedade de private equity frequentemente envolve otimizações de custos, como racionalização de operações ou desinvestimento de ativos não essenciais, o que poderia remodelar o portfólio da EA. Por exemplo, a primeira fonte observa que compradores privados podem priorizar franquias de alta margem enquanto potencialmente reduzem projetos experimentais.
Analistas têm visões mistas sobre as implicações. Um especialista citado na cobertura comentou: "O private equity pode desbloquear valor por meio de reestruturação, mas arrisca cortar equipes criativas que impulsionam o sucesso da EA." Não há contradições principais entre os relatórios, embora detalhes sobre a composição exata do consórcio variem ligeiramente, com ambos confirmando o papel principal da Silver Lake. Esse movimento segue uma tendência de private equity entrando nos setores de tecnologia e entretenimento, buscando fluxos de caixa estáveis de marcas estabelecidas como as da EA.
A transação ressalta dinâmicas em evolução na indústria de games, onde a consolidação é comum em meio a custos crescentes de desenvolvimento e competição de jogos móveis e em nuvem.