Variante JN.1 impulsiona aumento de COVID-19 em todo os Estados Unidos
A subvariante JN.1 do Omicron está alimentando um aumento notável nos casos e internações por COVID-19 em partes dos Estados Unidos neste verão. Autoridades de saúde relatam níveis crescentes na vigilância de águas residuais e um aumento de 20% nas internações em várias regiões. Especialistas instam à vigilância contínua em meio à maior transmissibilidade da variante.
Um recente aumento na atividade da COVID-19 surgiu nos Estados Unidos, impulsionado principalmente pela subvariante JN.1 da linhagem Omicron. De acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), esta variante agora representa uma porção significativa de novas infecções, contribuindo para números elevados de casos desde o final de junho de 2024.
A vigilância de águas residuais, um indicador chave rastreado pelo CDC, mostra níveis virais crescentes em múltiplos estados, sinalizando transmissão comunitária. As internações aumentaram aproximadamente 20% em áreas como o Nordeste e o Meio-Oeste nas últimas duas semanas, com mais de 1.000 mortes relacionadas à COVID relatadas em todo o país na semana passada. Esse aumento segue um período de atividade relativamente baixa no início do verão.
Dr. William Hanage, epidemiologista na Harvard T.H. Chan School of Public Health, comentou sobre o desenvolvimento: "A JN.1 parece ser mais transmissível do que subvariantes anteriores, o que explica por que estamos vendo esse ressurgimento apesar das altas taxas de vacinação." A variante foi detectada pela primeira vez nos EUA em setembro de 2023, mas desde então evoluiu e se tornou dominante.
O contexto de fundo revela que surtos de COVID-19 ocorreram historicamente em meses mais frios, mas ondas de verão ligadas a viagens e reuniões tornaram-se mais comuns pós-pandemia. O CDC recomenda vacinas atualizadas para a temporada 2024-2025, visando variantes recentes como a JN.1, para mitigar resultados graves. Embora a maioria dos casos permaneça leve, populações vulneráveis —incluindo idosos e imunocomprometidos— enfrentam riscos mais altos.
As respostas de saúde pública incluem testes e monitoramento aprimorados, sem bloqueios imediatos antecipados. Autoridades enfatizam que a adesão a reforços permanece crucial, pois indivíduos vacinados experimentam menos internações. Este evento sublinha a evolução contínua do SARS-CoV-2, mesmo à medida que o vírus transita para um estado endêmico.