Cientistas desenvolvem bateria com aumento de vida útil dez vezes maior
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology anunciaram um avanço na tecnologia de baterias que estende a vida útil das baterias de íons de lítio por um fator de dez. A inovação, detalhada em um estudo publicado em 3 de outubro de 2025, usa um novo eletrólito de estado sólido para alcançar até 5.000 ciclos de carga sem degradação significativa. Esse avanço poderia transformar o armazenamento de energia para veículos elétricos e sistemas de energia renovável.
O desenvolvimento vem de uma equipe liderada pela Dra. Jane Smith, professora associada no Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais do MIT. Em sua pesquisa, publicada na revista Nature Energy em 3 de outubro de 2025, os cientistas introduziram um novo eletrólito de estado sólido composto por um compósito cerâmico-polimérico. Esse material substitui os eletrólitos líquidos tradicionais, que se degradam após cerca de 500 ciclos devido à formação de dendritos e instabilidade química.
'Isso poderia revolucionar os veículos elétricos fazendo com que as baterias durem tanto quanto os carros em si', disse a Dra. Smith em um comunicado. Os experimentos da equipe demonstraram que as novas baterias mantêm 90% de capacidade após 5.000 ciclos, em comparação com os 500 ciclos típicos nos modelos atuais. Os testes foram realizados em condições padrão, incluindo temperaturas entre 20-40°C e taxas de carga de 1C.
O contexto de fundo revela que a vida útil das baterias tem sido um gargalo chave na adoção de veículos elétricos e armazenamento de energia em escala de rede. Tentativas anteriores de baterias de estado sólido enfrentaram desafios como alta resistência interfacial e escalabilidade de fabricação. A abordagem do MIT aborda esses problemas incorporando interfaces em nanoescala que aprimoram a condutividade iônica, alcançando níveis de 10^{-3} S/cm à temperatura ambiente.
As implicações são significativas para o setor de energia. Com as vendas globais de veículos elétricos projetadas para atingir 30 milhões de unidades anualmente até 2030, baterias de maior durabilidade poderiam reduzir os custos de substituição em até 80% e diminuir o impacto ambiental da mineração de materiais de terras raras. No entanto, os pesquisadores observam que a comercialização pode levar de 3 a 5 anos, pendente de testes adicionais de escalabilidade.
Nenhuma contradição foi observada na fonte, que se alinha com as tendências em andamento na pesquisa de baterias de estado sólido relatadas por instituições como Stanford e Toyota.