Queixas sobre aconselhamento financeiro aumentam 45% em meio a problemas com apólices funerárias

As queixas ao Mediador dos Serviços de Consultoria e Intermediação Financeira da África do Sul dispararam 45% em 2024/25, atingindo 15.404 casos, com seguros de longo prazo como apólices funerárias dominando. O escritório concedeu R$ 31,748 milhões em compensações enquanto melhorava os tempos de resolução de casos. O advogado John Simpson destacou o crescente conhecimento dos consumidores como um fator chave.

O Mediador dos Serviços de Consultoria e Intermediação Financeira (FAIS) relatou um aumento de 45% nas queixas para o ano financeiro de 2024/25, recebendo 15.404 submissões em comparação com 10.574 no ano anterior. O advogado John Simpson, o Mediador FAIS, atribuiu grande parte do aumento a consultas gerais, afirmando: «um aumento substancial no conhecimento dos consumidores sobre o nosso escritório. As pessoas parecem nos conhecer muito mais do que antes e estão nos contatando.» Desses, 3.382 estavam dentro da jurisdição do escritório, uma queda em relação a 4.501, parcialmente devido a uma redução anual de 31,5% nas queixas contra os 10 maiores provedores de serviços financeiros desde 2022.

O escritório fechou 3.543 casos, contra 5.046, com 41% resolvidos por meio de indenizações ou acordos. A compensação totalizou R$ 31,748 milhões, e o tempo médio de fechamento melhorou para 59,28 dias úteis, com 98,06% dos casos finalizados em seis meses – superando a meta de 85%. Seguros de longo prazo, especialmente apólices funerárias, representaram 52,84% dos casos formais, seguidos por seguros de curto prazo em 12,36% e aconselhamento de investimentos em 11,80%.

Duas determinações formais visaram provedores de apólices funerárias por má conduta. Em uma, um provedor foi ordenado a pagar R$ 20.000 mais juros por operar sem subscritor e mishandling de uma disputa de prêmio. Em outra, uma empresa teve que liquidar R$ 5.000 após falhar em notificar um cliente sobre um aumento de prêmio, violando as Regras de Proteção ao Titular de Apólice.

Casos de investimento revelaram riscos, como um colocação de R$ 3 milhões esperando R$ 20.000 de renda mensal sem perda de capital; o provedor negligenciou avisar sobre a taxa de retirada insustentável de 9,5%, levando a um acordo de R$ 75.000. Uma reivindicação de seguro de veículo foi mantida após o provedor se basear em um e-mail geral para notificação, o que Simpson considerou «não uma conformidade suficiente com o Código».

Simpson anunciou uma nova iniciativa de resumos de casos online para transparência, permitindo que provedores de serviços financeiros e reclamantes revisem casos passados semelhantes. Ele enfatizou: «Justiça, equidade e o Estado de Direito são mais importantes do que perseguir números. Nossa prioridade é entregar julgamentos justos e lógicos que sejam devidamente fundamentados e explicados.» O escritório está se integrando ao Esquema Nacional de Mediadores Financeiros.

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