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Cientistas provam que estátuas moai andavam usando movimento de balanço

09 de outubro de 2025
Reportado por IA

Pesquisadores confirmaram que os antigos aldeões de Rapa Nui moveram as massivas estátuas moai em posição vertical usando cordas e uma técnica de balanço. Experimentos com réplicas e modelos 3D demonstram a viabilidade deste método, resolvendo um mistério de séculos. As descobertas destacam a engenhosidade do povo da ilha com recursos limitados.

Por séculos, estudiosos debateram como o povo de Rapa Nui, também conhecida como Ilha da Páscoa, transportou quase 1.000 enormes estátuas moai de pedreiras para sítios cerimoniais. Um novo estudo liderado pelo antropólogo da Universidade de Binghamton, Carl Lipo, e Terry Hunt da Universidade do Arizona, fornece evidências convincentes de que as estátuas 'andavam' em posição vertical em um movimento de balanço em zigue-zague, guiadas por cordas e apenas alguns trabalhadores.

Teorias anteriores sugeriam que as moai eram arrastadas em trenós de madeira enquanto deitadas de bruços, mas a equipe de Lipo desafiou isso com arqueologia experimental. Eles primeiro demonstraram o método de balanço em escalas menores, notando sua eficiência energética. 'Uma vez que você o coloca em movimento, não é difícil de jeito nenhum - as pessoas puxam com um braço só. Economiza energia e se move muito rapidamente,' explicou Lipo. O desafio inicial reside em iniciar o balanço, especialmente para estátuas maiores.

Para testar a escalabilidade, os pesquisadores criaram modelos 3D de alta resolução revelando características de design chave: bases largas em forma de D e uma inclinação para frente que facilitava o movimento de balanço. Em seguida, construíram uma réplica moai de 4,35 toneladas incorporando essas características. Com apenas 18 pessoas puxando cordas, a equipe moveu-a 100 metros em 40 minutos—mais rápido do que testes anteriores de transporte vertical.

Evidências de apoio vêm da paisagem de Rapa Nui. A ilha possui estradas de 4,5 metros de largura com seções transversais côncavas, ideais para estabilizar as estátuas durante o movimento. 'Toda vez que eles movem uma estátua, parece que estão fazendo uma estrada. A estrada faz parte de mover a estátua,' disse Lipo, apontando para caminhos sobrepostos e paralelos como sinais de desmatamento e transporte sequencial.

Lipo enfatizou que nenhuma alternativa explica melhor as evidências. 'A física faz sentido,' ele afirmou, acrescentando que moai maiores só reforçariam a viabilidade do método. O estudo refuta teorias infundadas comuns sobre a ilha, em vez disso homenageando a habilidade de engenharia do povo Rapa Nui. 'Isso mostra que o povo Rapa Nui era incrivelmente inteligente. Eles descobriram isso,' concluiu Lipo.

Publicado no Journal of Archaeological Science como 'The Walking Moai Hypothesis: Archaeological Evidence, Experimental Validation, and Response to Critics,' a pesquisa convida céticos a refutá-la com evidências.

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