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FICO atualiza modelo de pontuação de crédito que afeta compradores de imóveis

03 de outubro de 2025
Reportado por IA

A FICO introduziu um novo sistema de pontuação de crédito que analisa tendências de pagamento ao longo do tempo, podendo alterar aprovações de hipotecas para compradores de imóveis. O modelo visa fornecer aos credores uma avaliação de risco mais precisa. Essa mudança pode beneficiar pagadores consistentes, mas penalizar aqueles com atrasos recentes.

A FICO, a empresa por trás das pontuações de crédito amplamente usadas, está lançando um modelo atualizado conhecido como FICO Score 10T. Esta versão incorpora 'dados de tendência', examinando o histórico de pagamentos de um mutuário nos últimos 24 meses em vez de apenas instantâneos estáticos.

A atualização se baseia em iterações anteriores como FICO Score 9 e 10, com o 'T' representando crédito de tendência. De acordo com o artigo, essa mudança permite que os credores vejam padrões, como se alguém tem pago contas no prazo consistentemente ou se os atrasos estão piorando. Will Lansing, CEO da FICO, declarou: 'Ao usar dados de tendência, podemos fornecer uma visão mais dinâmica do comportamento de crédito, ajudando os credores a tomar decisões de empréstimo melhores.'

Para compradores de imóveis, as implicações são significativas. A pontuação FICO, que varia de 300 a 850, influencia fortemente as taxas de juros de hipotecas e as chances de aprovação. Uma pontuação média fica em torno de 714. Sob o novo modelo, indivíduos com históricos de pagamento estáveis podem ver melhorias de até 20 pontos na pontuação, facilitando a obtenção de termos de empréstimo favoráveis. Por outro lado, aqueles com pagamentos recentes perdidos podem experimentar quedas na pontuação, pois o sistema dá mais peso às tendências em curso.

As principais agências de crédito —Equifax, Experian e TransUnion— começaram a fornecer dados de tendência à FICO em 2020, mas a adoção generalizada pelos credores deve acelerar em 2024. O artigo observa que isso pode impactar mais de 110 milhões de consumidores americanos elegíveis para as novas pontuações. Credores de hipotecas, que dependem da FICO para cerca de 90% das decisões, podem integrar gradualmente o modelo, embora nem todos mudem imediatamente.

Especialistas alertam que, embora a mudança promova justiça ao recompensar bons hábitos, ela pode desvantajar mutuários que se recuperam de reveses financeiros de curto prazo, como aqueles afetados pela pandemia. Não há contradições imediatas no relatório, pois se baseia em anúncios da FICO e análise da indústria. No geral, a atualização busca modernizar a avaliação de crédito em uma era rica em dados, mas compradores de imóveis são aconselhados a monitorar de perto seus comportamentos de pagamento.

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