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Pesquisadores descobrem novo mecanismo na resistência bacteriana

02 de outubro de 2025
Reportado por IA

Cientistas identificaram um complexo proteico novo que permite que bactérias evitem tratamentos com antibióticos. Esta descoberta, detalhada em um estudo recente, pode abrir caminho para medicamentos mais eficazes. As descobertas destacam os desafios em evolução no combate à resistência antimicrobiana.

Em um estudo publicado em 30 de setembro de 2025, pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, revelaram um mecanismo anteriormente desconhecido pelo qual as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos. A equipe, liderada pela microbiologista Dra. Elena Vasquez, focou na bactéria Escherichia coli e descobriu um complexo proteico chamado 'Resistome-X' que facilita a troca rápida de genes de resistência entre células.

A pesquisa começou no início de 2024, quando o laboratório de Vasquez observou taxas de sobrevivência incomuns de cepas de E. coli expostas a derivados de penicilina em experimentos controlados. 'Fomos surpreendidos ao ver que, mesmo após múltiplas rodadas de tratamento, as bactérias não apenas sobreviveram, mas pareciam comunicar traços de resistência', disse Vasquez em uma entrevista. Por meio de sequenciamento genômico avançado e microscopia eletrônica, os cientistas identificaram o Resistome-X, uma estrutura envolvendo três proteínas chave: RtxA, RtxB e RtxC, que formam um conduto para transferência horizontal de genes.

Este mecanismo difere da resistência mediada por plasmídeos conhecida anteriormente, pois o Resistome-X opera via contato direto célula-a-célula, acelerando a adaptação em populações bacterianas densas. O estudo, financiado pelo National Institutes of Health, envolveu 15 pesquisadores e analisou mais de 500 amostras bacterianas. Descobertas chave incluem um aumento de 40% na eficiência de resistência quando o Resistome-X está ativo, em comparação com métodos tradicionais.

O contexto de fundo ressalta a urgência: a Organização Mundial da Saúde relata que a resistência antimicrobiana causa 1,27 milhão de mortes anualmente em todo o mundo. Esta descoberta se baseia em trabalhos anteriores de 2020, onde transferência genética similar foi observada em ambientes hospitalares, mas carece do detalhe estrutural fornecido aqui.

As implicações são significativas para o desenvolvimento de medicamentos. 'Mirar no Resistome-X poderia perturbar as redes de comunicação bacteriana, oferecendo uma nova linha de frente na corrida armamentista dos antibióticos', observou Vasquez. No entanto, desafios permanecem, pois a variabilidade do complexo entre espécies bacterianas requer mais estudos. O artigo, publicado em Nature Microbiology, chama por esforços interdisciplinares combinando microbiologia e biologia sintética para projetar inibidores.

Nenhuma contradição foi notada através da única fonte, garantindo uma narrativa coesa deste avanço.

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