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Procurador-geral depõe no Supremo Tribunal sobre vazamento de e-mail do parceiro de Ayuso

Attorney General Álvaro García Ortiz testifying in Supreme Court over email leak scandal, with judges and courtroom details.
11 de outubro de 2025
Reportado por IA

O procurador-geral Álvaro García Ortiz negou perante o juiz Ángel Hurtado ter vazado um e-mail confidencial do parceiro de Isabel Díaz Ayuso em um caso de fraude fiscal. Alberto González Amador e Miguel Ángel Rodríguez também depuseram, revelando detalhes sobre autorizações e boatos no processo. As declarações destacam tensões no Ministério Público e vazamentos anteriores no caso.

O procurador-geral Álvaro García Ortiz compareceu como indiciado por quase uma hora e meia perante o juiz Ángel Hurtado no Supremo Tribunal em 10 de outubro de 2025. Ele respondeu apenas às perguntas dos advogados do Estado e negou categoricamente ter vazado o e-mail de Alberto González Amador, parceiro da presidente de Madri Isabel Díaz Ayuso: « Rotundamente no ». Ele acusou o chefe de gabinete de Ayuso, Miguel Ángel Rodríguez, de espalhar informações « evidentemente falsas » e explicou que todos os procuradores concordaram em emitir uma nota à imprensa para desmentir os boatos: « Lo que hay que hacer es desmentir ».

García Ortiz argumentou que a confidencialidade já havia sido rompida por González Amador e seu entourage, que vazaram outros e-mails primeiro. « Creo que la mentira no puede ser nunca un secreto », afirmou, alegando que agiu para coletar informações e refutar falsidades, não para prejudicar o empresário. Em 13 de março de 2024, ele coletou dados para combater os boatos: « Se está extrayendo una mentira, el fiscal nunca ofreció un pacto de primeras al investigado ». Na época, a mídia já publicava o conteúdo, como relatou a La Sexta às 22:10. Ele justificou a exclusão de mensagens de telefone como uma medida rotineira de proteção de dados: « Yo borro todo, absolutamente todo, de una manera absolutamente regular ».

A procuradora-chefe de Madri, Almudena Lastra, depôs que todos concordaram em desmentir os boatos, mas questionou o método de García Ortiz e perguntou se ele vazou a nota.

Em outro depoimento, González Amador negou ter autorizado seu advogado Carlos Neira a aceitar oito meses de prisão por fraude fiscal: « Jamás, jamás me preguntó el señor Neira ». Sua prioridade era evitar respingar em Ayuso: « Lo más importante era que no le salpicara a ella ». Ele revelou ter informado Rodríguez desde 2022 e autorizado-o a divulgar um e-mail confidencial do procurador Julián Salto em 12 de março de 2024: « Haz lo que consideres, yo le dije que sí ». Neira esclareceu que agiu para encerrar o caso rapidamente.

Rodríguez admitiu estar ciente do caso e ter recebido permissão para divulgar o e-mail aos jornalistas. Ele concedeu não ter prova para afirmar que o Ministério Público parou de negociar devido a « ordens » do topo: « Eso no es información, es que tengo el pelo blanco ». Ele mentiu sobre contatos com o elDiario.es antes de sua exclusiva e minimizou ameaças à jornalista Esther Palomera: « No es una amenaza... tenía la confianza de discutir con ella ».

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